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Volkswagen Caminhões comemora dois anos de mercado do Delivery Express

O Volkswagen Delivery Express inaugurou um segmento no mercado que é o de caminhões para atender o segmento de 3,5 t de PBT. Esse era um setor dominado por veículos derivados de furgões e vans

Andrea Ramos

20 de mai, 2020 · 8 minutos de leitura.

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Volkswagen comemora dois anos do Delivery Express
Crédito:VWCO/Delivery
Volkswagen comemora dois anos do Delivery Express

A Volkswagen Caminhões e Ônibus está celebrando os dois anos do lançamento do Delivery Express no Brasil. O Delivery é o primeiro modelo chassi-cabine da empresa para o segmento de transporte de carga de até 3,5 toneladas.



O Delivery Express utiliza a mesma plataforma da família com representantes de 4 t a 13 t de Peso Bruto Total (PBT). E apesar disso, está posicionado na mesma categoria de modelos derivados de furgões e caminhonetes. Entre as vantagens, o Volkswagen pode ser conduzido por motoristas com habilitação de categoria "B".

Vice-presidente da Volkswagen Caminhões, Ricardo Alouche diz que o objetivo da marca era desenvolver um produto robusto e versátil. "Quando lançamos o Express tínhamos a visão clara de que ele seria um sucesso", afirma o executivo. "Fizemos muitas pesquisas e procuramos saber o que cliente queria em um caminhão para esse segmento."


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Alouche conta que, com base nas chamadas "clínicas" com clientes, a VWCO esperava que o Express respondesse por 10% das vendas do segmento. Contudo, os resultados foram o dobro do previsto.

Desde que chegou ao mercado, em maio de 2018, até abril deste ano, foram vendidas cerca de 5.600 unidades no País. Isso representa 20,5% de participação no segmento. Os dados são do Renavam.

Versatilidade do Volkswagen Express

Um dos principais atributos do Delivery Express elencados por Alouche é a agilidade no trânsito e a facilidade na hora de estacionar. Isso se deve a sua cabine cara-chata que oferece maior campo de visão. Praticamente todos os seus concorrentes têm cabine semi-avançada por serem originados de furgões e vans.


"O cliente comprou o nosso conceito. Ele percebeu a melhor dirigibilidade e a agilidade de operar com esse veículo na cidade. E também sabe que a versatilidade do Delivery permite que ele opere nas aplicações rodoviárias de curtas distâncias", explica o executivo da Volkswagen Caminhões.

O fato de o caminhão ser configurado com rodado simples na traseira traz vantagens nas operações rodoviárias. O operador será tarifado no pedágio com o mesmo valor cobrado por um automóvel.


Como o caminhão é direcionado às atividades urbanas de transporte, ele conta com banco para dois passageiros

O Delivery Express, ou DLX, como também é conhecido, pode ser implementado com baú, carga seca, plataforma de auto socorro e manutenção de redes elétricas, por exemplo. Essa versatilidade se deve ao fato de o modelo estar disponível com duas opções de entre eixos, de 3.000 mm e 3.600 mm.

A Volkswagen indica empresas parceiras para alterar o veículo para cabine dupla. Nessa configuração o caminhão atende atividades como serviços municipais em que é necessário fazer o transporte da equipe de trabalho.

Tecnicamente preparado

O Peso Bruto Total Combinado (PBTC) do DLX varia entre 4,2 t e 4,4 t, dependendo do pneu. As opções disponíveis são as com medidas de 205 ou 225. Sua Capacidade Máxima de Tração (CMT) é de 5 t. Esses atributos lhe dão vantagens frente aos competidores originados de vans que é a robustez para encarar atividades mais parrudas. Por outro lado, sua capacidade de carga útil de 1,3 t é basicamente a mesma dos concorrentes.


"Optamos por fazer um veículo mais robusto. Sabemos que o Delivery Express não é o mais barato do seu segmento. Entretanto, o cliente viu sua capacidade técnica como diferenciais", argumenta Alouche.

O fato de o DLX ter um trem de força formado por componentes já tradicionais do mercado é outro ponto que, segundo Alouche, fará a diferença no valor de revenda do veículo. O motor do modelo é o Cummins ISF de 2,8 litros, com sistema de pós-tratamento de gases EGR, que dispensa o Arla 32. Esse motor desenvolve 150 cv e torque de 37 mkgf com ampla faixa de rotação que parte de 1.400 a 2.800 rpm. Isso garante retomadas rápidas. Essa agilidade é necessária nas entregas urbanas feitas em regiões de mais aclives, por exemplo. O motor trabalha com a transmissão Eaton ESO 4106, manual de seis marchas.

A bordo do DLX

A bordo, mesmo na versão mais básica, o DLX é oferecido com regulagem de altura e profundidade. Existem mais de 15 porta-objetos espalhados pelo habitáculo. Os degraus de acesso à cabine são cobertos pela porta quando esta é fechada. Isso coíbe que estranhos tenham acesso ao habitáculo.


O computador de bordo é digital e o volante tem opções de posição de altura e de profundidade

Os três bancos são confortáveis, sendo o banco do meio rebatível. Ele se transforma em uma mesa para que o motorista e ou um dos ajudantes possam fazer as refeições ou organizar documentos com mais facilidade. Graças ao assoalho plano, com túnel central de 100 mm, os ajudantes entram e saem com facilidade da cabine.

O modelo é equipado com freio a disco nas quatro rodas, e freios ABS com EBD, cuja função é distribuir  força de frenagem entre as rodas do veículo. Além do airbag do motorista há outro airbag direcionado aos outros dois acompanhantes. Ele tem 160 litros, o maior da América Latina por conta do tamanho da cabine.


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