A partir de março, a Scania do Brasil terá novo presidente. De acordo com a empresa, trata-se do italiano Simone Montagna, que assume o posto de presidente e CEO das operações comerciais. Assim, o executivo sucede Silvio Munhoz, que passa a ser conselheiro da unidade comercial brasileira. Munhoz estava no cargo desde agosto de 2022, quando o então presidente da filial brasileira da empresa, Fábio Souza, foi para a Navistar.
Segundo a Scania, Montagna atua há 22 anos na empresa. Nascido em Milão, na Itália, o executivo completa 50 anos também em março. É formado em administração de negócios na Universidade de Pavia. Além disso, fez MBA na Universidade de Negócios de Chicago (EUA). Assim, em 2001 ele ingressou na companhia, como diretor da Scania Serviços Financeiros Itália.
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Em seguida, o executivo passou por várias áreas na empresa. Mais tarde, em 2009, ele veio ao Brasil para ocupar o posto de diretor financeiro do Scania Banco. Em 2016, tornou-se diretor-geral do banco. Três anos depois, passou a ser vice-presidente de serviços financeiros da marca na América Latina. Porém, em 2020 foi transferido para a Rússia, onde virou diretor-geral da companhia.
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Munhoz continua na Scania
Agora, Montagna volta ao Brasil para dirigir a filial da empresa. Conforme a Scania, ele vai se reportar ao vice-presidente executivo de operações comerciais globais, Mats Gunnarsson, na Suécia. Segundo o executivo, o novo posto representa um grande desafio profissional e pessoal. "Esses quase 10 anos de experiência no Brasil me proporcionaram conhecer clientes de todas as regiões. Assim como entender seus negócios com profundidade", diz.
De acordo com a Scania, Munhoz continuará atuando na área comercial. Ele ingressou na empresa em 1998, como diretor de vendas de caminhões. Portanto, nesses 25 anos de atuação, participou de momentos importantes. Bem como contribui para a transformação do setor no Brasil. Entre os destaques, durante a gestão de Munhoz a fabricante lançou o primeiro caminhão a gás do mercado brasileiro.
A linha, apresentada no fim de 2019, durante a Fenatran, não teve concorrentes durante três anos. Ou seja, o Iveco Hi-Way, primeiro rival do Scania a gás, só chegou ao País no ano passado. "Continuarei contribuindo com a operação comercial. O transporte vem passando por transformações em todas as etapas da gestão. E a Scania está oferecendo soluções para esses clientes", diz Munhoz.