Os pedágios dos trechos da Rodovia BR-163, que liga os Estados de Mato Grosso e Pará, passaram a aceitar pagamento por Pix. Com isso, a Via Brasil, concessionária responsável pela rodovia, informa que pretende oferecer mais opções aos usuário. Anteriormente, as praças de pedágio aceitavam pagamento com dinheiro e tags.
Assim, as cabines de pedágios geram um QR-Code para ser lido diretamente nos aplicativos de banco. Para isso, a concessionária oferece wi-fi nas praças de pedágio. Conforme a empresa, o processo é realizado em poucos segundos. Após a autorização de pagamento, o sistema libera a cancela.
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Além do Pix, a concessionária oferece opção de pagamento por cartão de débito, dinheiro e vale pedágio, no caso de transportadores. Assim como por meio de tag, que têm desconto de 5% nas passagens. Empresas credenciadas pela ANTT, como ConectCar, Veloe, Move Mais, Taggy e DB Trans, oferecem os tags.
Passagem livre nos pedágios
Seja como for, os veículos de 2 e 3 eixos de rodagem simples, como carros, motos, ônibus e caminhões de pequeno porte, têm passagem livre de cobrança em Trairão (PA). Mas devem utilizar as cabines para a identificação do veículo. Isso se não tiverem tag.
Caso tenham o tag, podem utilizar normalmente nas pistas automáticas, sem parar na cabine. E não haverá cobrança. Nesta praça, a cobrança é realizada somente dos veículos comerciais a partir de quatro eixos.
Seja como for, a Via Brasil BR-163, do grupo Conasa, é a concessionária responsável pela gestão dos 1.009 km ligam o Mato Grosso ao Pará. Assim, atendem 12 municípios entre Sinop (MT) e o porto de Miritituba (PA). Segundo a empresa, essa é a primeira concessão de uma rodovia federal na região norte.
Ligação de produção do agronegócio
Assim, o trecho é um dos principais corredores para o escoamento da produção de grãos do centro- oeste e norte. Bem como faz a ligação da produção do agronegócio aos terminais portuários do Arco Norte (Rio Tapajós).
O contrato, iniciado em abril de 2022, tem duração de dez anos. Bem como prevê investimentos de mais de R$ 4 bilhões em investimentos para operação, monitoração, conservação, implantação de melhorias e manutenção dos serviços aos usuários.