A Guerra retomou as atividades após quatro anos fora do mercado. E para marcar o retorno da maca de implementos rodoviários, o primeiro semirreboque dessa nova fase foi leiloado. A fabricante não informou quanto será a tabela do novo produto. Porém, modelos parecidos custam cerca de R$ 300 mil. Seja como for, o equipamento foi arrematado por R$ 206 mil pela Giovanella Transportes, de Embu das Artes, em São Paulo.
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De acordo com a Guerra, metade do valor vai para ações beneficentes. Assim, a Associação de Dirigente Cristãos de Caxias do Sul vai gerenciar o repasse. A entidade apoia 14 entidades da cidade gaúcha. Portanto, será responsável por acompanhar a distribuição da doação. Bem como sua utilização em ações sociais.
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O equipamento faz parte da chamada Série Origens da Guerra e tem chassi número 0001. Trata-se de um semirreboque rodotrem graneleiro. Cada implemento tem capacidade de carga de 32 toneladas e tara de 7.390 kg. A entregua à Giovanella Transportes vai ser feita no dia 5 de dezembro. E ocorrerá durante a etapa da Copa Truck no Autódromo Internacional de Curitiba, em Pinhas (PR).
Guerra entregará 300 implementos em 2021
Conforme noticiado pelo Estradão em abril, a marca Guerra foi comprada pelo Grupo I-Riedi. Assim, está voltando ao mercado após cerca de quatro anos. Dona da Rodofort e da locadora Localiza, a empresa pagou R$ 90 milhões pela massa falida da fabricante gaúcha. A reativação da fábrica da Guerra em Caxias do Sul contou com aporte de mais R$ 10 milhões.
Segundo o Grupo I-Riedi, o dinheiro é para reativar o maquinário e comprar matérias-primas. Bem como contratar e treinar novos colaboradores. Assim, a produção da Guerra complementa as operações da Rodofort, que fabrica implementos pesados. Ou seja, tanques e basculantes, entre outros. por exemplo.
Inicialmente, a empresa previa produzir 500 implementos com a marca Guerra até o fim de 2021. Porém, a retomada da produção só ocorreu em setembro e a estimativa foi revista para 300 produtos. Para 2022, a meta do Grupo é produzir 2.400 equipamentos da Guerra e 2 mil da Rodofort.
Trata-se de uma notícia e tanto. Quando foi decretada a falência, a Guerra deixou uma dívida de cerca de R$ 300 milhões. Isso tornou difícil a tarefa de encontrar um investidor disposto a retomar o negócio.