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Ford Transit será produzido no Uruguai e voltará a ser vendido no Brasil

Com a montagem do Ford Transit no Uruguai, a marca norte-americana quer fortalecer sua competitividade na região. O modelo já tinha sido vendido no Brasil entre os anos de 2008 a 2014

Redação

11 de nov, 2020 · 4 minutos de leitura.

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Ford
Crédito:Divulgação/Ford

A Ford anunciou nesta semana que vai produzir o Transit no Uruguai para atender os países da América do Sul, inclusive o Brasil. O caminhão semileve da marca norte-americana será montado em parceria com a Nordex, empresa do grupo Antelo. Para isso, as companhias fizeram investimento de US$ 50 milhões e vão criar 200 empregos diretos e indiretos. A Nordex é veterana no mercado uruguaio, com a produção de caminhões pesados e automóveis.

O caminhão foi vendido por aqui entre 2008 e 2014, mas era importado da Turquia. Uma das vantagens em montar no país latino americano é que a maior parte dos componentes pode ser importada, já que o Uruguai tem leis e tarifas mais brandas para importação que o Brasil.

Em comunicado, a Ford informou que a iniciativa demonstra a importância da América do Sul para a marca norte-americana.  A empresa acredita que a produção do Transit no Uruguai vai fortalecer sua competitividade no segmento onde o modelo disputa.


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Enquanto a montadora tenta posicionar seu modelo na América do Sul, as vendas do Transit na Europa se sobressaem. No ano passado foi o veículo comercial mais vendido no velho continente. Nos Estados Unidos, onde estreou em 2014, é líder do segmento, conforme informações da própria Ford. No mundo já foram vendidos mais de 10 milhões de unidades.

Leia também: Ford Transit elétrico chega aos EUA e Canadá em 2022

Fábrica de caminhões da Ford

Vale relembrar que a Ford está fora do mercado de caminhões brasileiro desde o fechamento da fábrica de São Bernardo do Campo, SP, em 2019. Na unidade fabril, a empresa produzia os modelos Ford Cargo, além da F-350 e F-4000. Esses últimos foram grandes ícones de vendas da marca durante décadas no Brasil.


Na semana passada, a montadora concluiu a venda da fábrica para a Construtora São José, especializada em empreendimentos logísticos. Com isso, dissipou-se qualquer chance de alguma outra marca de veículos dar continuidade na produção de caminhões no local. No ano passado, o empresário Carlos Alberto de Oliveira Andrade, dono do grupo CAOA mostrou intenção de compra mas acabou não oficializando o negócio.

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