Em setembro de 2020, a Volkswagen Caminhões e Ônibus (VWCO) apresentava seu maior caminhão. Assim, o Meteor chegou ao mercado nas versões 28.460 6x2 e 29.520 6x4. Conforme a marca, o modelo é resultado de investimentos de R$ 1 bilhão. Isso inclui a construção de uma nova estrutura na fábrica de Resende, no Rio de Janeiro.
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A linha conta com a manufatura 4.0, ou seja, com nível de automação que permite conectividade dos dados em tempo real. Conforme a Volkswagen, para produzir o Meteor foi preciso envolver no projeto 150 especialistas. Bem como desenvolver mais de mil peças.
O Meteor é baseado no caminhão MAN TGX, porém, com visual da Volkswagen. Herdou do modelo alemão itens como o motor D26. A nova geração do seis-cilindros em linha de 13 litros foi desenvolvida no Brasil. Segundo informações da marca, graças às atualizações houve redução de consumo em torno de 10% em relação ao motor do TGX.
Meteor tem PBCT de até 74 toneladas
Como resultado, são 460 cv de potência e 234,5 mkgf de torque. A transmissão é ZF Traxon automatizada de 12 ou 16 marchas. O Meteor 28.460 tem peso bruto total (PBT) de 28 toneladas e foca operações rodoviárias de longas distâncias na configuração com tração 6x2. Portanto, o cavalo-mecânico pode operar com semirreboques de três eixos com peso bruto total vombinado (PBTC) de 48,5 a 53 toneladas.
Por sua vez, o Meteor 29.520 6x4 tem vocação para o agronegócio. Com PBT de 29 toneladas, tem motor de 520 cv de potência e 254,9 mkgf de torque. Assim, essa versão pode operar com implementos de sete e nove eixos, com PBTC de 57 a 74 toneladas.
Boas vendas
O desempenho de vendas do Meteor surpreendeu a Volkswagen antes mesmo do lançamento. Conforme a marca, dias antes da apresentação do modelo, 210 unidades já haviam sido vendidas. Além disso, em maio de 2022, ou seja, menos de dois anos após o lançamento, o caminhão somava 5 mil emplacamentos no mercado brasileiro.
Assim, o caminhão ingressou no ranking dos mais vendidos do País. Em maio de 2023, o extrapesado já registrava mais de 10 mil vendas. Um dos motivos pode estar relacionado ao fato de o Meteor ocupar a lacuna que havia entre as linhas Constellation, da VWCO, e TGX, da MAN.