Comprar um caminhão usado exige atenção. Assim como qualquer veículo de segunda mão, itens como motor, câmbio, parte elétrica e pintura devem estar em bom estado. Bem como é importante checar se a documentação está em dia. Conforme a Fenauto, federação que reúne as associações de lojistas independentes, uma boa dica é checar o Registro Nacional de Veículos em Estoque, (Renave).
LEIA MAIS
Scania híbrido com painéis solares roda 5 mil km sem reabastecer
Com alta do diesel, preço do frete tem novo reajuste
DAF XB é o novo nome do LF, o menor caminhão da marca
Publicidade
Ou seja, o sistema instituído pela Resolução n° 797/2020 do Contran, que informa se há pendência legal. Portanto, além de multas, dá para checar se o veículo tem bloqueio ou outro impeditivo para a realização da transferência.
Afinal, a consulta ao Renave só é obrigatória no caso de veículos 0-km. Para os usados, essa providência varia de acordo com o departamento de trânsito de cada Estado. Segundo a Fenabrave, que reúne as associações de concessionárias, apenas oito Estados exigem a checagem.
Venda de caminhão usado tem leve recuperação
Ou seja, São Paulo e Espírito Santo, na região sudeste. Assim como Paraná e Santa Catarina, no sul do País. Bem como Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, no centro oeste. Finalmente, Pernambuco e Sergipe, no nordeste. Além disso, o Renave permite que concessionárias e lojas independentes tenham mais informações sobre os estoques disponíveis.
De acordo com a Fenauto, foram feitos 28.161 negócios no País em julho. Portanto, houve retração de 0,8% na comparação com junho, quando 28.389 caminhões usados trocaram de mãos. Além disso, na comparação com julho de 2022, quando foram vendidas 30.419 unidades, a retração é de 7,4%.
Porém, no acumulado de janeiro a julho, o cenário é otimista. As lojas independentes venderam 192.741 unidades. Assim, houve alta de 4,7% na comparação com os 184.042 negócios feitos no mesmo período de 2022. Conforme o presidente da Fenauto, Enilson Sales, isso sugere uma retomada do setor.
Os lojistas dizem que os juros altos e o aperto na liberação de crédito é preocupante. Seja como for, a recente redução de 0,5% na taxa Selic pode baratear o custo dos financiamentos. Conforme especialistas ouvidos pelos Estradão, se a redução for repassada de forma integral, certamente haverá aumento das vendas do segmento.
