A Ankai é uma fabricante de ônibus chinesa que chega ao País com produtos elétricos. Por ora, por meio do Grupo SHC, dono da JAC Motors, comandado pelo empresário Sérgio Habib, estão sendo introduzidos quatro modelos de ônibus elétricos.
Ou seja, a versão OE-12, urbano de 12 metros Padron, bem como versões de OE-10, de 10 metros midi, OE-08, de 8 metros mini e o OE-06, de 6 metros micro. Todos os modelos estão na fase final de homologação da São Paulo Transportes (SPTrans). Mas a marca vai operar em todo o País. Nesse sentido, já está negociando com frotistas de todo território nacional.
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Conforme o diretor de operações da Ankai, Vagner Rigon, neste primeiro ano de operação, a SHC vai importar em torno de 150 veículos somando todas as versões. Todavia, a marca aposta que grande parte das vendas será das versões de 8 e 10 metros. Ou seja, o midi e o mini juntos deverão representar mais de 50% das vendas totais. Já a versão Padron, a marca estima que deve representar 35% das vendas.
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“São os primeiros modelos elétricos nessas categorias no mercado. E percebemos que há forte demanda, sobretudo em grandes municípios como a capital paulista, por modelos como esses. Afinal, os veículos atuam nas linhas alimentadoras”, diz Rigon.
Ônibus integral
Os ônibus são monoblocos. Como vantagem, são mais leves. Dessa forma, para efeito de comparação, o OE-12, por exemplo, é 2 t mais leve em relação aos elétricos equivalentes à venda no País. O que, segundo o diretor de operações, pode se traduzir em maior disponibilidade do veículo, graças ao menor desgaste de componentes como pneus, suspensões etc.
Outro diferencial é que os ônibus são equipados com ADAS. Sistema que detecta a presença de pedestres ou veículos menores que estiverem na frente do ônibus. Assim, o sistema pelo mesmo princípio, consegue fazer a leitura do tráfego. E se considerar que há riscos de colisão frontal emite sinais sonoros.
Do mesmo modo, outro recurso presente é o indicador do limite de velocidade. Além do detector de mudança de faixa.
No quesito conforto, contam com suspensão pneumática com ajoelhamento para facilitar à acessibilidade. Há ainda ar-condicionado e carregadores USB duplos para passageiros que viajam sentados e em pé.
Seja como for, os ônibus chegam com motor elétrico localizado no eixo, com potência de 250 cv e torque imediato de 194 mkgf. Com baterias que podem ser oferecidas a partir de 141 kWh a 422,9 kWh, de íon-lítio da CATL. O que pode levar em média por volta de 2 horas para carregar 100% as baterias. A autonomia dos modelos é de 250 km a 350 km.
Sobre o preço, a versão 12 metros Padron custa R$ 2,4 milhões. Ou seja, competitivo se comparar aos ônibus urbanos elétricos da concorrência, que custam em média R$ 3 milhões.
Assim como no Brasil, por meio do Grupo SHC, os ônibus da Ankai também estão presentes em países como Alemanha, Polônia, Itália, Inglaterra, França, entre outros. No futuro, a marca não descarta trazer ao País versões articuladas e Double Decker.
