Gestão

Transportadoras preveem crescimento em 2023, mas sem alta do preço do frete

Pesquisa feita com transportadoras paulistas revela que 81% registraram alta nos negócios em 2022 e 51% pretendem contratar com carteira assinada

Redação

21 de fev, 2023 · 3 minutos de leitura.

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Crédito:Divulgação: Mercedes-Benz

As transportadoras de São Paulo preveem que 2023 será um ano de crescimento para o setor. A boa expectativa está relacionada ao desempenho registrado em 2022. Segundo estudo feito pelo Instituto Paulista do Transporte de Cargas (IPTC) com cerca de 100 empresas, 81% registraram alta nos negócios no ano passado. De acordo com o IPTC, em média, a evolução foi de 16%.

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O IPTC é parceiro do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região (SETCESP). De acordo com o estudo, houve crescimento de 13,1% no volume de carga transportada em 2022. Como resultado, mais de 40 mil postos de trabalho foram criados. Sobretudo para motoristas de caminhão.


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De acordo com os dados do IPTC, as vagas para esses profissionais representaram 42% da oferta. Em outras palavras, estamos falando de 17.028 colaboradores. Além disso, 35% do total é formado por motoristas contratados pelas transportadoras e 65% são terceirizados.

Mais de 50% das transportadoras vão contratar

Segundo o estudo, 51% das transportadoras consultadas pretendem fazer contratações em 2023. E o melhor, por regime CLT. Por sua vez, 20% preferem terceirizar a mão de obra. Seja como for, no caso do preço do frete as perspectivas não são boas. Ou seja, apenas 25% dos entrevistados acredita que os valores vão subir. Por outro lado, 27% preveem que haverá piora e 47% apostam na estabilidade.

Segundo a coordenadora do IPTC, Raquel Serini, o setor terá de ser ainda mais resiliente diante da atual desvalorização dos valores de frete. Bem como em relação à alta dos custos. De acordo com ela, em 2022 as transportadoras absorveram a maioria dos aumentos. "E isso sem fazer repasses”, afirma.


Contudo, Raquel alerta que, caso esse cenário se prolongue, pode comprometer a saúde financeira de muitas transportadoras. Portanto, ela afirma que, para ficarem "no azul", as empresas terão de melhorar cada vez mais seus processos de controles de custos. Bem como a gestão.

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