No carnaval de 2018, a escola de Samba da Freguesia do Ô, da Zona Norte de São Paulo, levará para o Sambódromo do Anhembi o enredo Pelas estradas da vida, sonhos e aventuras de um herói brasileiro, samba de Aquiles da Vila, JC Castilho, Guiga Oliveira, Fabiano Sorriso, Marcus Boldrini, Salgado Luz, Rafa Crepaldi, Vaguinho e Rafa SP. O carnavalesco André Machado é quem dará a cara ao espetáculo.
Para engrossar o coro e envolver a comunidade carreteira, a Rosas de Ouro também fechou parceria com a startup TruckPad para ser a ponte de relacionamento. Em área dedicada no aplicativo que conecta a carga ao caminheiro, o usuário tem acesso à letra do samba, agendas de ensaios e diversos serviços aos profissionais que quiserem participar da festa.
É uma justa homenagem aos guerreiros que mantêm o Brasil vivo”, destaca Angelina Basílio, presidente da Sociedade Rosas de Ouro. “São eles os responsáveis por praticamente tudo que usamos, vestimos, comemos e, por isso, estamos os tratando como heróis de nosso enredo”, resume em nota.
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A Rosas de Ouro será a sexta escola a desfilar no Sambódromo do Anhembi na noite de sexta-feira, dia 9 de fevereiro.
Pelas estradas da vida, sonhos e aventuras de um herói brasileiro
Lá vou eu (eu vou), nas curvas desse meu Brasil
Levando na boleia a flor
Razão do meu viver, vou te emocionar
Quando a roseira passar
Canta o galo ao despertar, chegou a hora
Adeus, já vou me despedir, amor não chora
Cada retrato que carrego no painel
Traz a saudade que deixei pela distância
Ôô ôô meu São Cristóvão suas mãos vão me guiar
Ôô ôô Virgem Maria venha nos abençoar
E no volante o vento sopra o meu rosto
Feito um amante que ameniza minha dor
Eu levo sonhos do asfalto para o campo
O horizonte de um futuro promissor
Vem ver... a poeira levantar
Nos caminhos desse chão meu irmão
Pé na estrada vamos juntos por aí
Pisa fundo que o destino é logo ali
Cai a noite, o corpo padece
A lua seduz a razão
Olho no espelho, vejo a dama de vermelho
Tantos perigos nas caronas da ilusão
Sigo adiante, mesmo tão distante
Carrego na bagagem a herança
Tantas prosas vivi (ô vivi), quantas rosas eu colhi
Eta povo festeiro, chora viola
Somos heróis a desbravar esse mundão
Amor, abre a porta “preu” entrar
Chame as crianças, tô de volta ao nosso lar