A Guerra retomou as atividades após quatro anos fora do mercado. Segundo reportagem publicada pelo Estradão em abril, a empresa foi comprada pelo Grupo I-Riedi, dono da Rodofort e da locadora Localiza. De acordo com a Guerra, em setembro começam as entregas dos novos implementos.
Nesse sentido, o primeiro implemento entregue será semirreboque graneleiro. Ou seja, um produto do setor de agronegócio, cuja demanda está em alta. O I-Riedi já atua em negócios do segmento.
Assim, a volta da produção requer novos investimentos. Afinal, o Grupo I-Riedi pagou R$ 90 milhões pela massa falida.
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Guerra volta a produzir no RS
Nesse sentido, a fábrica da Guerra em Caxias do Sul (RS), está voltando à ativa. Essa operação será complementar à da Rodofort. Ou seja, produtos pesados, como tanques e basculantes, por exemplo.
Ou seja, a planta da Rodofort em Sumaré (SP), manterá o foco em modelos sider, baú, porta-container e florestal. Seja como for, todos são também do segmento de pesados.
Como resultado, em 2021 o grupo quer vender 2.350 implementos rodoviários no Brasil. Segundo a empresa, a expectativa é emplacar 250 produtos da Guerra e 2.100 da Rodofort.
R$ 10 milhões para reativar a produção da Guerra
Nesse sentido, o grupo está investindo R$ 10 milhões na operação. Segundo a empresa, isso inclui a reativação do maquinário, compra de matéria-prima, contratação e treinamento de pessoal.
A equipe responsável pela reativação da fábrica Guerra tem 30 pessoas. E deve passar de 100 quando a produção estiver a todo vapor. De acordo com a empresa, os profissionais são da região.
De acordo com o diretor-geral da Rodofort, Alves Pereira, o cronograma de reativação está sendo cumprido. "Em breve, os produtos da Guerra estarão novamente rodando pelo Brasil afora”, afirma.