A Ford está lançando novas opções da Transit no Brasil. Os destaques são o câmbio automático, para a van e o furgão, e a versão chassi. As novidades são os destaques da marca na Fenatran 2022. O maior salão do setor de transporte da América Latina começa nesta segunda-feira, 7, no Expo São Paulo, na zona sul da capital paulista. Além disso, a Ford vai mostrar, pela primeira vez ao público, a E-Transit 100% elétrica. Bem como a a linha de picapes Ranger.
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De acordo com a Ford, a Transit automática estreia no Brasil no primeiro semestre de 2023. Assim como as demais opções da linha, que também vão ser mostradas na Fenatran, a novidade é feita no Uruguai. Ou seja, o público vai poder ver de perto toda a linha Transit. Atualmente, há as versões minibus, com 14+1 e 17+1 ocupantes, e furgão, com área de carga de 12,4 m³. A vidrada é ideal para implementadoras.
Segundo a Ford, a transmissão automática da Transit tem 10 velocidades. Além disso, o motor, para todas as versões, é o 2.0 turbodiesel de 170 cv a 3.500 rpm e 41,3 mkgf de torque às 1.750 rpm. A tração é sempre na traseira. Seja como for, a Ford não revelou os preços.
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Foco no consumo de diesel
Conforme a Ford, a transmissão automática conta com sistema adaptativo de mudança em tempo real. Assim, a caixa seleciona a marcha mais adequada conforme a condição de direção. Como resultado, isso melhora o desempenho e reduz o consumo de combustível, de acordo com a fabricante.
Assim como as demais versões, a Transit automática tem sistema start&stop. Ou seja, a tecnologia que desliga e religa automaticamente o motor em paradas, como as em semáforos. De acordo com a Ford, trata-se do primeiro modelo do segmento à venda no Brasil com esse sistema.
Transit chassi
Além disso, a Ford aposta no segmento de chassi. De acordo com a marca, esse tipo de modelo responde por 40% das vendas de comerciais leves no Brasil. Assim, a empresa lança no País duas configurações desse modelo. A de entrada tem peso bruto total (PBT) de 3.500 kg. Portanto, pode ser guiada por motoristas com carteira de habilitação de categoria B. A outra tem PBT de 4.700 kg.
Conforme a marca, a Transit chassi pode receber vários tipos de implemento. Entre os exemplos estão guincho-plataforma, ambulância, carga seca e até de transporte de animais. Conforme a empresa, isso é resultado da boa capacidade de carga, que vai de 1.400 kg a 2.600 kg. Além disso, essas opções também podem ter o sistema de conectividade da marca.
Outros destaques são os controles eletrônico de estabilidade e tração. Bem como controle adaptativo de carga, sistemas anticapotamento e de estabilização de vento lateral e assistente de partida em rampa. Da mesma forma, há direção com assistência elétrica e volante multifuncional. Ar-condicionado e multimídia com tela de 8 polegadas e conexão com Android Auto e Apple CarPlay também estão disponíveis.
Versão 100% elétrica
Diferentemente das versões com motor a combustão, a Ford E-Transit é feita na Turquia. Conforme a marca, a demanda por veículos elétricos de transporte de carga ainda é baixo no Brasil. Portanto, por ora não há planos de produção desse tipo de modelo na região. Seja como for, a Ford não pretende vender a E-Transit em sua rede de concessionárias.
Outro destaque da Ford na Fenatran é a E-Transit. A marca acaba de confirmar a venda da versão furgão do modelo 100% elétrico no Brasil. Porém, ainda não há informações sobre preços. Segundo a marca, inicialmente o modelo está sendo testado por clientes. O objetivo é avaliar o comportamento em operações reais.
Programa de testes
De acordo com a marca, o modelo vai ser oferecido por meio de um programa focado em grandes frotistas. Assim, vai ser possível, inclusive, avaliar padrões de recarga de eletricidade. Seja como for, a empresa informa que o modelo tem baterias de íons de lítio de 68 kWh. Assim, a autonomia pode chegar a 317 km, dependendo do tipo de uso.
Assim como é praxe em veículos elétricos, a E-Transit tem sistema de regeneração de energia. Ou seja, em desacelerações, frenagens e aclives, o movimento das rodas atua como em um dínamo. Portanto, toda vez que o motorista tira o pé do acelerador e o modelo continua rodando, o dispositivo produz eletricidade que será enviada às baterias.
Além disso, a recarga completa pode ser feita em cerca de 35 minutos. Porém, esse tempo é em pontos de carregamento rápido, de 115 kWh. Em tomadas convencionais, de até 11 kW, repor de 20% a 80% das baterias requer cerca de 8 horas. As baterias ficam sob o assoalho. Assim, contribuem com a estabilidade e não reduzem a capacidade volumétrica da van.