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Caminhoneiros pedem que diesel seja isento de impostos

Caminhoneiros querem que o Ministérios da Economia reduza os impostos sobre o diesel para conter a alta dos preços nas bombas

Aline Feltrin

28 de jan, 2021 · 5 minutos de leitura.

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impostos sobre o diesel
Crédito:Divulgação: Agência Brasil

A Frente Parlamentar Mista do Caminhoneiro Autônomo e Celetista enviou ofício ao ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, solicitando que o governo zere a cobrança de PIS, Cofins e CIDE sobre o óleo diesel. A iniciativa apoia o requerimento feito na terça-feira (26) pela Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Autônomos (ABRAVA).

Aliás, nesta semana a Petrobrás reajustou em 4,4% o preço do diesel nas refinarias. Ou seja, um novo  aumento deve chegar às bombas dos postos em breve.

Presidente da ABRAVA, Wallace Landin, o Chorão, disse ao Estradão que os constantes aumentos do óleo diesel estão inviabilizando a profissão. “Precisamos, portanto, cobrar o governo para reduzir os impostos sobre o combustível.”


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Caminhoneiros podem parar no dia 1º de fevereiro

A alta é um novo ingrediente que pode aumentar o risco de uma greve de caminhoneiros.  O movimento tem apoio da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística (CNTLL), do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) e da ABRAVA.

Crédito: Fernando Frazão/Agência Brasil

Nas redes sociais, os caminhoneiros estão divididos. Na prática, há várias associações representantes da categoria. Ou seja, o movimento não tem uma liderança nacional.


De acordo com Chorão, esses grupos desarticulados podem desvirtuar a pauta de reinvindicações da categoria. Segundo ele, há o risco de o movimento tomar um viés político.  “Há grupos que apoiam o presidente e outros são a favor do impeachment”, conta.

Caminhoneiros do porto de Santos decidem hoje sobre greve

"O que a maioria quer é que os direitos conquistados na greve de 2018 sejam garantidos”, diz. Ele contou ao Estradão que nesta quinta-feira (28) os caminhoneiros que atuam no porto de Santos (SP) vão decidir se apoiam a greve. Só esse grupo tem dez associações diferentes.

Na quarta-feira (28), após reunião no Ministério da Economia, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fez um apelo aos caminhoneiros. Ele disse que “reconhece o valor dos caminhoneiros para a economia do Brasil”. O presidente disse que há um estudo em andamento sobre a possível redução do PIS e Cofins para os combustíveis.


O governo vem fazendo ações para agradar os caminhoneiros desde o surgimento de ameaça de greve. Contudo, Chorão diz que esses movimentos são insuficientes.

Segundo ele, não há uma agenda para atender as demandas do setor. “Queremos ações que tornem a vida do caminhoneiro menos difícil, como a isenção da carga tributária sobre o combustível.”

CNT diz que não apoia paralisação

A Confederação Nacional dos Transportes (CNT), informou que é contra uma eventual paralisação dos caminhoneiros. O posicionamento foi feito por meio de nota. Confira a íntegra abaixo:


Posicionamento da CNT sobre a paralisação dos caminhoneiros

A CNT (Confederação Nacional do Transporte), por intermédio do seu presidente, Vander Costa, vem a público informar que não apoia nenhum tipo de paralisação de caminhoneiros e reafirma o compromisso do setor de transportador com a sociedade.

Se houver algum movimento dessa natureza, as transportadoras garantem o abastecimento do país, desde que seja garantida a segurança nas rodovias.


Atualizada às 16h41

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