A Addiante é uma divisão de locação de veículos comerciais. Fruto da joint-venture entre Gerdau e Randon, a empresa deve comprar mais ativos para conquistar o cliente agro.
Lançada no mercado no ano passado, a locadora encerrou aquele período com cerca de 1.200 ativos locados. E atualmente conta com uma frota de 1,4 mil ativos. Dos quais, 70% são implementos rodoviários, 25% caminhões. E os 5% restantes da frota são máquinas direcionadas para as linhas amarela e verde.
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Já no seu segundo ano de atuação no segmento de aluguel de veículos pesados, a meta é fortalecer sua presença no mercado. Sobretudo no setor agrícola, que já representa 30% das operações. O que vai levar a companhia a se consolidar no território nacional.
Frota da Addiante
Gerente de marketing da Addiante, Fabio Kalil, diz que a projeção é que o agronegócio represente 50% das atividades da locadora até 2025. Não por acaso, a empresa, pensa em investir na expansão da frota de caminhões, já que são bastante consumidos por quem opera na agricultura. Nesse sentido, recentemente a empresa fez a aquisição de quase 200 caminhões Mercedes-Benz.
Em relação aos implementos rodoviários, grande parte dos equipamentos é Randon. Mas a companhia trabalha com outras marcas. Assim como oferece ampla gama de máquinas.
Todavia, Kalil lembra que as operações são realizadas de forma consultiva. Ou seja, com base em análise pautada na atividade do cliente. Mas também na preferência do cliente com relação ao equipamento. Portanto, a Addiante vai às compras sempre que fecha um novo contrato.
A empresa também está presente com clientes nas operações como florestal, construção civil, saneamento, eletricitário e rodoviário. Sendo o setor sucroalcooleiro o setor que puxa o agronegócio. No setor ferroviário, a empresa também pretende oferecer o serviço de locação, já que a Randon conta com equipamentos para atender ao segmento.
1,5% da frota brasileira é alugada
Conforme Kalil, como apenas 1,5% da frota de veículos pesados no País é terceirizada, esse é um segmento que vai crescer nos próximos anos. “Se compararmos a terceirização aqui com os Estados Unidos, que já representa 25% do mercado, temos muito potencial para crescer. Afinal, no Brasil a idade média da frota é de 21 anos”, explica o gerente de marketing as Addiante.
Mas no agronegócio, a Addiante enxerga alguns movimentos que sugerem mudança de comportamento. Por exemplo, grandes frotistas já buscam pela locação para a renovação ou mesmo a ampliação da frota.
A empresa também aposta na oferta de serviços. A locadora conta com uma Torre de Controle, que visa auxiliar o frotista na gestão de frota, por meio do uso de ferramentas de telemetria. Assim, oferece todas as informações do cliente que partem de localização da frota, desempenho do motorista, gestão de manutenção etc. E, dependendo do tamanho da frota, há gestores dedicados.
