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Mercedes estuda vender Sprinter elétrica no Brasil

A Sprinter elétrica, cuja produção acaba de ser iniciada na Alemanha, poderá ser vendida no Brasil, de acordo com informações da filial brasileira da Mercedes-Benz

Redação

20 de dez, 2019 · 6 minutos de leitura.

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Mercedes já produz a Sprintee elétrica
Crédito:MERCEDES-BENZ/DIVULGAÇÃO

A Mercedes-Benz acaba de iniciar a produção da Sprinter elétrica na fábrica de Dusseldorf, na Alemanha. A boa notícia é que o modelo, batizado de eSprinter, pode ser vendido no Brasil. Em nota enviada ao Estradão, a fabricante informa que está “monitorando a evolução do mercado brasileiro para a introdução de vans elétricas no País."

Ainda de acordo com o comunicado, a Mercedes do Brasil está conversando com a matriz sobre o assunto. O objetivo é alinha "qual seria a melhor estratégia para isso no futuro”.

A Sprinter elétrica utiliza a mesma base da versão com motor a combustão. As vendas da nova opção na Alemanha começam no ano que vem.


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A chegada da Sprinter elétrica faz parte da estratégia da Mercedes-Benz Vans para cumprir as metas de redução de poluentes. O objetivo da empresa é neutralizar as emissões de gases tóxicos também durante o processo produtivo.

Como parte desse programa, a partir de 2022 toda a energia elétrica utilizada na fábrica será adquirida apenas a partir de fontes 100% renováveis. A empresa informa que nos últimos anos investiu 330 milhões de euros (cerca de R$ 1,5 bilhão) na planta de Dusseldorf.

Sprinter elétrica tem 168 km de autonomia

A eSprinter tem Peso Bruto Total (PBT) de 3 toneladas. Como essa capacidade é bastante versátil, o modelo pode atender uma grande variedade de operações logísticas em cidades. A capacidade de carga útil é de 10,5 m³, a mesma da versão com motor a combustão.


O motor da Sprinter elétrica fica posicionado na dianteira. A potência é de 85 kW (equivalentes a 115,5 cv) e o torque chega a 30 mkgf. Para comparação, na versão de entrada, 314 CDI, o motor turbodiesel entrega 143 cv e 33,7 mkgf.

sprinter elétrica
A eSprinter tem as mesmas capacidades de carga da versão a combustão

 


Na Sprinter elétrica a Mercedes implantou o que chamou de "conceito flexível de carga útil e de bateria". Com isso, o tipo de bateria pode ser adaptado de acordo com a necessidade da aplicação.

Há duas opções: três baterias com capacidades de 35 kWh cada e quatro baterias com 45 kWh cada. No primeiro caso, a autonomia é de 115 km e no segundo, chega a 168 km.

Por causa do peso das baterias. a capacidade de carga varia conforme a escolha do freguês. Com três baterias, são 1.040 kg e com quatro, 891 kg.


Bateria tem recarga rápida

O recarregamento das baterias é rápido. Por meio da chamada Por meio da chamada "função integrada de carregamento rápido", 80% da capacidade da bateria podem ser recarregados em 30 minutos.

Além disso, a van conta com sistema de regeneração de energia. Durante as frenagens e reduções de velocidade, o dispositivo funciona como uma espécie de dínamo. A energia elétrica produzida no processo é enviada às baterias.

sprinter elétrica

O conforto é bordo é um atributo do veículo

Sprinter no Brasil

A Mercedes-Benz Sprinter é oferecida no Brasil há 22 anos. Durante esse período, foram vendidas 140 mil unidades, de acordo com informações da marca no mercado brasileiro.

A marca acaba de lançar a terceira geração do modelo no País. Lançada na Europa no início de 2018, a nova Sprinter começou a ser produzida em outubro na fábrica de Virrey del Pino, na Argentina.

A linha conta com três novos modelos: 314 CDI Street, 416 CDI e 516 CDI. No total, são 60 opções de configurações, entre vans de passageiros, furgões e chassis com cabine.


A versão 314 CDI Street tem motor de 143 cv de potência a 3.800 rpm e torque de 33,7 mkgf entre 1.200 e 2.400 rpm. Nas versões 416 CDI e 516 CDI, o motor gera 163 cv a 3.800 rpm e 36,4 kgfm entre 1.200 e 2.400 rpm.

A 416 CDI agora tem Peso Bruto Total de 4.100 kg. São 220 kg a mais de PBT que na versão 415, o que permitiu ampliar a capacidade de carga líquida da Sprinter.

 


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