O Mercedes-Benz 1114 marcou uma geração de caminhoneiros e transportadores. Afinal, o modelo feito de 1983 a 1990 no Brasil, foi um dos caminhões mais vendidos da história. Aliás, a boa fama não ficou restrita ao País. E se repete em todos os países onde ele foi oferecido. Sendo um dos modelos mais vendidos no mundo pela marca alemã.
E, para homenagear a legião de fãs, o CEO da Saharudin Design, Saharudin Bursi, atualizou o Mercedes-Benz 1114. Porém, não se trata de um caminhão real, mas de uma projeção que mostra como o caminhão seria nos dias atuais. Seja como for, o desenhista manteve a identidade visual do modelo. Embora a cabine tenha características de cara-chata, traz atualizações importantes de estilo.
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Nesse sentido, para-brisa, portas e vidros laterais formam uma única peça. Porém, há um item bastante controverso. Afinal, os caminhões modernos têm câmeras em vez de retrovisores. Mas os espelhos estão no desenho. Seja como for, o chamado Mirror Cam está disponível também no Actros vendido no Brasil.
Cavalo-mecânico trucado
Aliás, há grandes entradas de ar nas laterais, abaixo da base dos espelhos. Bem como na caixa que emoldura os eixos traseiros. Já as rodas têm aletas para melhorar a refrigeração do sistema de freios. Por sua vez, o desenho dos faróis remete ao formato da estrela, símbolo da marca alemã. Um grande defletor de ar na dianteira faz as vezes também de para-choque.
Atrás, o vigia é enorme. Acima dele, há uma espécie de asa, como se fosse uma extensão do teto. Já as lanternas acompanham o desenho dos faróis. Ou seja, também remetem ao formato de estrela. O para-choque traseiro, por sua vez, lembra o da dianteira de caminhões antigos da Mercedes-Benz. É o caso de bicudos como o Atron, por exemplo. Seja como for, o desenho do caminhão futurista retrata um cavalo-mecânico com tração 6x2.
Mercedes-Benz 1114 teve mais de 300 mil unidades vendidas
O Mercedes-Benz 1114 é fruto da série AGL. A linha chegou ao mercado em 1959 e foi produzida até o início dos anos 1990. Portanto, nessa plataforma o caminhão tinha cabine semiavançada. A marca desenvolveu versões de grande sucesso de vendas. Assim, havia caminhões rígidos e cavalos-mecânicos, por exemplo, de diferentes configurações.
Embora o 1114 fosse basicamente igual ao antecessor, 1113, evidentemente, trouxe melhorias. Seja como for, a potência do motor de seisscilindros em linha foi mantida em 140 cv. De acordo com a marca, o motor OM352 LA a diesel era feito pela própria empresa. Assim, o torque de 37 mkgf era suficiente para dar agilidade a veículos distintos, como ônibus, caminhões e até tratores.
Seja como for, o motor ajudou a fazer a boa fama do 1113. Afinal, a robustez e durabilidade são reconhecidas por caminhoneiros autônomos e transportadores de todo o Brasil. Aliás, o tornou um dos motores mais populares da história da Mercedes-Benz. Conforme a Mercedes-Benz, apenas no mercado americano essa plataforma teve mais de 300 mil unidades vendidas.