Acidentes com caminhões basculantes no Brasil são mais comuns do que se imagina. Assim, para evitar esse tipo de ocorrência, existe desde 2021 a resolução 859 do Conselho Nacional de Trânsito, o Contran. Ela exige a instalação de dispositivo de segurança sonoro nas caçambas. Contudo, nem todos cumprem a norma. Por isso, o Contran estabeleceu que, a partir deste ano, os caminhões basculantes com placa de final ímpar só poderão ser licenciados se estiverem com o dispositivo.
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Da mesma maneira, modelos com placa de final par deverão cumprir essa determinação, mas só a partir de 2024. A regra vale para todo o território nacional. A medida, como dito, pretende aumentar a segurança. E, então, evitar acidentes com esse tipo de veículo. Em outras palavras, sem o recurso, a parte móvel do veículo pode levantar acidentalmente a qualquer momento, mesmo com o caminhão em movimento.
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Alerta sonoro vira item de segurança obrigatório
Segundo registros, 58% dos caminhões basculantes em circulação no Brasil apresentam algum problema mecânico. Essa é uma estimativa da Federação Nacional da Inspeção Veicular (FENIVE) feita em 2018. Por isso, a diretora do Detran de Minas Gerais, Priscila de Rezende, explica que a exigência é uma forma de os veículos cumprirem a lei. De acordo com ela, os donos dos caminhões que não atenderem às normas deverão dar entrada no processo de alteração de característica. Isso para emissão do certificado de segurança veicular. Bem como para a realização da vistoria.
Por outro lado, os caminhões basculantes fabricados a partir de agosto de 2021 devem ter em suas notas fiscais a informação de que possuem o dispositivo de segurança. E que é de fábrica.
Instalação do dispositivo
Quem ainda não instalou deve buscar o dispositivo. Matusalém Oliveira, gerente comercial da fabricante Implementos São Paulo, explicou ao Estradão que o equipamento custa entre R$ 800 e R$ 1.500. De acordo com o executivo, os donos do caminhão devem fazer aquisição com a empresa que fabricou o basculante. Ou em uma oficina credenciada.
"Quem recorrer ao mercado paralelo corre o risco de adquirir um equipamento que não funciona. Ou com pouca durabilidade. E isso faz aumentar as chances de acidentes", aponta Oliveira.