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Venda de caminhões a diesel pode ser proibida no Brasil

Projeto de lei que tramita na câmara dos deputados prevê proibição da venda de caminhões, ônibus e outros veículos com motor a combustão para reduzir emissões

Redação

02 de mar, 2023 · 4 minutos de leitura.

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Vendas de caminhões e ônibus diesel podem acabar a partir de 2035
Vendas de caminhões e ônibus diesel podem acabar a partir de 2035
Crédito:VWCO/Divulgação
Vendas de caminhões e ônibus diesel podem acabar a partir de 2035

A venda de caminhões e ônibus com motor a diesel pode ser proibida no Brasil. Segundo o Projeto de Lei (PL) 295/2023, que tramita na Câmara dos Deputados, o objetivo é reduzir as emissões de poluentes. Conforme a proposta do deputado federal Capitão Alberto Neto (PL/AM), a medida valeria a partir de 2035. Portanto, prevê a troca da frota por veículos elétricos.

Além disso, também inclui os com motores a gasolina e etanol, por exemplo. Porém, estabelece um calendário progressivo para o setor de transporte rodoviário. Assim, a ideia é que, no caso de ônibus e caminhões rodoviários, metade da frota seja elétrica até 2035. Porém, libera a venda de modelos com sistema híbrido. Ou seja, que une motor a combustão e elétrico.

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Segundo o parlamentar, isso permitiria o desenvolvimento da infraestrutura de recarga de baterias. Com isso, haveria tempo hábil para a instalação de pontos de recarga. Afinal, o Brasil é um país enorme, com particularidades conforme a região. Seja como for, a PL prevê que todos os veículos vendidos aqui a partir de 2045 sejam elétricos.


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A meta é reduzir emissões

Segundo o deputado federal, a proibição da venda de caminhões, ônibus e outros veículos com motor a combustão valeria para nacionais e importados. De acordo com ele, países como os Estados Unidos e os da Europa vêm se mobilizando para reduzir gases poluentes gerados por veículos. Porém, a proposta tem poucas chances de aprovação. Assim, soluções como o uso de gás, bem como de diesel verde, são, ao menos em tese, mais viáveis que a eletrificação.

O Estradão procurou a Anfavea, associação que reúne as fabricantes de veículos instaladas no País. Por ora, a entidade informou que não vai comentar o assunto. Seja como for, o PL aguarda despacho do Presidente da Câmara. Além disso, não há sequer previsão para o início da análise. 


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