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Transformers: veja os caminhões que deram forma a Optimus Prime

Modelo igual ao do primeiro filme volta a dar forma a Optmus Prime em Transformers: O Despertar das Feras; veja os outros caminhões que incorporaram o líder dos Autobots

Tião Oliveira

26 de fev, 2023 · 7 minutos de leitura.

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Freightliner igual ao do primeiro filme surgiu em Bumblebee
Crédito:Enrique Chediak

Sétimo filme da franquia, Transformers: O Despertar das Feras, estreia no dia 9 de junho. Conforme noticiado pelo Estradão, uma das novidades é a troca do caminhão que dá forma a Optimus Prime. Agora, trata-se de um Freightliner COE de 1987. Ou seja, tem a cara do Freightliner FL de 1986 do primeiro filme. Com isso, o Western Star 5700 XE, que personificou o Prime no quarto, quinto e sexto episódios, saiu de cena. No total, três caminhões incorporaram o líder dos Autobots:

Conforme a Daimler Trucks North America (DTNA), o Western Star 5700XE parou de ser feito. A empresa, de origem alemã, faz parte do grupo dono da Mercedes-Benz. Nos EUA, a companhia tem nove marcas. Dentre elas, estão, além da Western Star, a Freightliner, que também oferece caminhões. Bem como a Thomas Built, fabricante de ônibus, e a Detroit Diesel Corporation, que faz motores, câmbios, eixos e sistemas de segurança para veículos comerciais.

5700XE foi o Optimus Prime em 3 episódios de Transformers

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Modelo Western Star 5700 XE tem motor de até 600 cv e deixou de ser produzido; Foto: Scot Campbel

Segundo a fabricante, o 5700XE era feito de aço galvanizado e 100% soldado. Assim, não tinha rebites. Além disso, a linha contava com diferentes opções de altura e acabamento, por exemplo. O motor era o Detroit de 6 cilindros em linha, de 12,8 a 15,6 litros, e até 600 cv de potência. Além disso, a transmissão era a automatizada DT12. O modelo foi o Optimus Prime em três episódios de Transformers.

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Conforme a fabricante, vários recursos eletrônicos garantiam a segurança. É o caso do sistema que previne risco de colisão dianteira. Assim, mantém a distância do ao veículo à frente. Além disso, pode acionar os freios automaticamente. Da mesma forma, o caminhão permanece na faixa de rolagem sozinho e tem controle eletrônico de estabilidade (ESP).

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Freightliner volta a ser o Optimus Prime

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Freightliner reapareceu em 2018, na última sequência de Bumblebee; Foto:  Enrique Chediak

Depois de 16 anos, um caminhão da Freightliner volta a dar forma a Optimus Prime. Porém, não é o FL de 1986 do primeiro filme. Agora, é um COE de 1987. A "novidade" já havia aparecido nas últimas cenas de Bumblebee, de 2018. O cavalo-mecânico surgiu ao lado do Chevrolet Camaro que dá nome ao filme.

Isso porque um colecionador dos EUA comprou o primeiro Optimus Prime. Seja como for, o "novo" tem cabine um pouco menor e distância entre os eixos mais curta. Não há detalhes do trem de força. Segundo rumores, o motor é um Cummins de 350 cv e o câmbio tem nove velocidades. O caminhão foi flagrado várias vezes durante as filmagens, como em setembro de 2021 (acima).


Dentre as curiosidades, o Bumblebee dos quadrinhos, criado no início dos anos 1980, era um Volkswagen Fusca. Porém, no cinema a franquia fez uma parceria com a GM. Assim, modelos como o Hummer H2 e o Pontiac Solstice aparecem nos filmes. Aliás, em Transformers 5, o Último Cavaleiro, de 2017, o Barricade, vilão e rival de Bumblebee, é um Ford Mustang. Na vida real, os dois cupês são concorrentes diretos.

Sucesso do Peterbilt

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Peterbilt de 1992 estrelou a franquia nos filmes de 2009 e 2011; Foto: Di Bonaventura

Seja como for, no segundo filme, Transformers: A Vingança dos Derrotados, de 2009, bem como no terceiro, Transformers: O Lado Oculto da Lua, de 2011, Optimus Prime tem a forma de um Peterbilt 379 de 1992. A marca faz parte do Grupo Paccar, que também é dona da DAF e da Kenworth. O caminhão, da Classe 8, foi produzido nos EUA de 1987 a 2007. Segundo a fabricante, o motor é o Detroit de 14,6 litros a diesel que gera 450 cv de potência. A tração é 6x4 e a transmissão, manual de 13 velocidades.


Porém, a configuração do trem de força podia variar de acordo com o tipo de operação. Embora a marca não seja vendida no Brasil, é possível trazer caminhões por meio de importação direta. Em 2021, por exemplo, um grupo de fãs trouxe algumas unidades do 389, com preços em torno de R$ 2 milhões, na época. Segundo os compradores, os caminhões não seriam utilizados para trabalho. Ou seja, o objetivo do grupo eram passeios e viagens de lazer.

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Grupo de fãs traz Peterbilt 389 ao Brasil para passeios e lazer; Foto: Edmilson Consoli 


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