Agora é oficial. Em setembro chega o Mercedes-Benz eActros LongHaul. A marca confirmou que o modelo, destinado a operações de média distância, será um dos destaques em seu estande no IAA. Ou seja, no Salão de Hannover, na Alemanha, o mais importante evento do setor de transporte do mundo. Embora seja um protótipo, trata-se praticamente da versão de produção do novo caminhão elétrico.
Segundo a Mercedes-Benz, o eActros LongHaul vai ser feito em série a partir de 2024. Seja como for, já há algumas unidades sendo testadas por clientes na Europa. Embora a marca não tenha revelado detalhes sobre o caminhão elétrico, o que se sabe é que seu peso bruto total (PBT) é de 40 toneladas.
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De acordo com a utiliza baterias de fosfato de ferro-lítio. Como resultado, a autonomia pode chegar a 500 quilômetros. Ou seja, o eActros LongHaul poderia ir da capital de São Paulo à do Paraná sem parar para recarregar. Ao menos em tese.
Capacidade de carregamento
Além disso, a Mercedes-Benz revelou que o modelo terá capacidade de “carregamento de megawatts". Em outras palavras, repor a carga das baterias vá de 20% a 80% leva cerca de 30 minutos.
Portanto, essa velocidade de carregamento atende as necessidades do mercado europeu. De acordo com os regulamentos da União Europeia, os motoristas de caminhão têm, no mínimo, 45 minutos de pausa após cada 4,5 horas ao volante. Assim, podem recarregar rapidamente o caminhão durante as pausas.
A Mercedes-Benz informa que o eActros LongHaul também trará inovações em relação à gestão. Nesse sentido, a marca vai oferecer consultoria para a operação, bem como infraestrutura de carregamento.
Aqui vai um título
Além do eActros LongHaul, a Mercedes-Benz apresentará outros caminhões elétricos no IAA. É o caso do eActros para transporte de distribuição pesada. O modelo é feito na fábrica de Wörth, na Alemanha, desde outubro de 2021. Por sua vez, o eEconic chega em julho. O modelo é para uso urbano.
Ou seja, os lançamentos fazem parte da estratégia da Mercedes-Benz para reduzir as emissões de poluentes. Segundo a marca, a meta é cortar mais de 50% da produção de gases nocivos até 2030.