A Toyota e o Hospital Kumamoto da Cruz Vermelha japonesa iniciaram testes de demonstração com a primeira clínica móvel movida a célula de combustível. Ou seja, trata-se da primeira ambulância movida a eletricidade daquele país. Com o diferencial de utilizar célula de hidrogênio para gerar energia.
Os testes começam em junho deste ano. Período que se inicia o verão no Japão. Contudo, a Toyota quer confirmar, por meio dos testes, a eficácia do veículo nessa operação de resgate.
De acordo com o hospital, a clínica móvel, uma espécie de ambulância, além de ser utilizada nas operações de resgate no dia a dia, opera em situações de desastres naturais. Estes aumentaram nos últimos anos naquele país. Nesse sentido, a tecnologia do veículo contribui para a redução das emissões de CO2. Bem como para ajudar a prevenir o aquecimento global.
Publicidade
LEIA TAMBÉM: VWCO vai exportar caminhões Constellation com caixa V-Tronic Traxon
Ambulância se baseia na plataforma do ônibus Toyota
A Toyota trabalha com o Hospital Kumamoto da Cruz Vermelha japonesa desde 2020. E desenvolveu a clínica móvel FCEV, como é chamada, com base no seu minibus Coaster. Porém, com energia originada pelo sistema de célula de combustível. Este, também desenvolvido pela Toyota.
De acordo com a montadora, o veículo oferece o mesmo desempenho como a de um veículo a combustão. Ou seja, 182 cv de potência. A engenharia da Toyota ainda afirma que chama a atenção o baixo nível de ruído e de vibração.
A ambulância conta com várias tomadas espalhadas dentro e fora da cabine. Todas elas capazes de fornecer eletricidade para uma variedade de aparelhos. Muito demandado em carros de resgate. Ademais, o veículo combina ar condicionado com sistema de exaustão e filtro HEPA. São filtros capazes de eliminar cerca de 99% das partículas no ar. Dessa forma, reduz o controle de infecção dos profissionais de saúde durante a tarefa.
O Hospital Kumamoto da Cruz Vermelha japonesa e a Toyota acreditam que a clínica móvel FCEV tem potencial para uma ampla gama de aplicações no campo da saúde. Além do transporte de pacientes. Podendo ainda rodar por áreas menos populosas.