O caminhoneiro autônomo Thiago Rodrigues levou um susto ao consultar o aplicativo da Carteira Digital de Trânsito (CDT) na segunda-feira (4). No app do Governo Federal estão as informações sobre a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Bem como o prazo de vencimento do exame toxicológico. Até ontem, a data para que Rodrigues repetisse o exame era em junho de 2025. Contudo, passou a mostrar que o teste será em 28 de dezembro de 2023.
Além de Rodrigues, diversos outros caminhoneiros passaram pela mesma situação. Da mesma forma, há muitos relatos nas redes sociais e em grupos de motoristas em aplicativos de mensagem.
LEIA MAIS
Caminhão Peterbilt se aposenta depois de rodar mais de 60 anos
Rodovias brasileiras: veja quais são as piores estradas do País em 2023
Caminhão chinês rival do Actros tem cozinha, banheiro e ducha; veja as fotos
Exame toxicológico em atraso
Vale informar que o exame toxicológico agora é obrigatório. E, segundo a lei, todos os motoristas profissionais, com carteira C, D e E, que estão com o teste em atraso, terão até o dia 28 de dezembro para regularizar a situação. Caso contrário, terão de pagar multa automática. Ou seja, o valor é de R$ 1.467,35. Além disso, a infração gravíssima traz 7 pontos da carteira. Assim, quem for flagrado com exame em atraso pode ter o direito de dirigir suspenso por três meses.
Conforme a Associação Brasileira de Toxicologia (Abtox), pelo menos de cinco milhões de condutores estão irregulares. Por isso, como alerta, a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) está enviando notificação eletrônica aos motoristas com CNH profissional.
Falha confirmada no sistema da Serpro
A reportagem do Estradão procurou a assessoria de imprensa do Senatran para saber se a mensagem de renovação até 28 de dezembro para motoristas com o exame em dia está válida ou não passa de um engano. Em nota a entidade respondeu que "trata-se de uma falha técnica do disparo das notificações sobre o exame toxicológico via aplicativo. E, após alertas de usuários, corrigiu o erro. Conforme a nota, “a pasta e o Serpro, empresa pública de tecnologia da informação responsável pela operacionalização da CDT, atuaram, para restabelecer a comunicação.