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Ônibus Mercedes-Benz OF 1721 é líder de vendas há sete anos

O chassi para ônibus OF 1721, da Mercedes-Benz, tem preço sugerido a partir de R$ 342.171 e lidera as vendas do segmento no País há sete anos consecutivos

Andrea Ramos

12 de mar, 2020 · 6 minutos de leitura.

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O chassi OF 1721 da Mercedes-Benz é o carro-chefe de vendas por sete anos
Crédito:Mercedes-Benz/Divulgação
O chassi OF 1721 da Mercedes-Benz é o carro-chefe de vendas por sete anos

O chassi para ônibus OF 1721 da Mercedes-Benz é o líder de vendas do segmento no País há sete anos consecutivos. E, considerando os números do primeiro bimestre, o feito deve ser repetido em 2020. No acumulado de janeiro e fevereiro deste ano foram emplacadas 561 unidades do modelo, de acordo com informações da marca.



No ano passado, foram vendidas 3.533 unidades do OF 1721. Esse número representa alta de 23% em relação às 2.875 vendas registradas em 2018. O OF 1721 é o chassi mais vendido com peso bruto total (PBT) acima de 8 toneladas, considerando todas as marcas e modelos de ônibus urbanos e rodoviários oferecidos no Brasil.

Para comparação, as vendas do OF 1721 são maiores que a soma dos emplacamentos de três modelos de chassi da Volkswagen Caminhões e Ônibus. A VWCO ocupa a segunda posição no ranking de emplacamentos do segmento.


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Em 2019, os chassi 15.190, 17.230 e 17.260 OD (suspensão metálica) e ODS (suspensão pneumática) da VWCO venderam, juntos, 1.913 unidades. No primeiro bimestre deste, o trio soma 336 vendas. Esse número representa 60% dos emplacamentos do OF 1721.

Sozinho, OF 1721 vende mais que a soma de três modelos da VWCO

“O OF 1721 respondeu por cerca de 17% de todo o volume de ônibus comercializado em 2019 no País, diz o diretor de vendas e marketing ônibus da Mercedes-Benz do Brasil, Walter Barbosa. De acordo com ele, no ano passado foram emplacadas 20.700 unidades no segmento acima de 8 toneladas de PBT.


O chassi OF 1721 atende variadas demandas do setor. Grande parte das vendas são direcionadas às atividades urbanas. O modelo da Mercedes-Benz pode receber carrocerias com até 13,2 metros de comprimento. Também pode ter carroceria com porta larga na dianteira, cujo vão livre do solo é de 1,1 metro.

O modelo também vende bem entre clientes que atuam com fretamento contínuo, como o transporte de funcionários de empresas. Companhias de fretamento eventual, como de grupos de turistas e de operações rodoviárias de curta distância fazem parte do grupo de compradores do modelo.

O Mercedes-Benz OF 1721 tem preço sugerido a partir de R$ 342.171, no caso da versão de entrada, com suspensão metálica. O sistema pneumático é opcional e, embora aumente o preço do modelo, responde por 76% das vendas de ônibus urbanos.


Chassi faz sucesso em operações urbanas, fretamento e rodoviário de curta distância

OF 1721 agrega valor

Um dos trunfos do OF 1721 é a facilidade de manutenção do conjunto mecânico, de acordo com Barbosa. Ele afirma que há ampla oferte de peças de reposição no mercado, o que reduz o custo operacional.

O motor é o OM-924 LA de quatro cilindros em linha. O turbodiesel gera potência de 208 cv a 2.200 rpm e torque de 79,6 mkgf entre 1.200 e 1.600 rpm.


A transmissão, também da Mercedes-Benz, é a G 85-6. Trata-se de uma caixa manual de seis velocidades, com redução de i=5,857 (47:8). Esse sistema vai bem tanto no uso urbano quanto na estrada.

Entre as vantagens está a carcaça feita de alumínio. Por isso o sistema é mais leve, o que reduz o peso total do conjunto e se traduz em menor consumo de combustível.

O chassi OF 1721 vem de série com Top Brake. Esse é o nome do freio-motor da Mercedes-Benz, acionado por uma borboleta instalada no coletor de escapamento.


Freio ABS, polia adicional para ar condicionado e conexão para extração de dados de telemetria também vêm de série. Assim como o sistema de desligamento automático do motor (EIS).

Se o ônibus ficar parado com o motor funcionando e o câmbio na posição "neutro" por mais de quatro minutos, o seis-cilindros é desligado automaticamente. Esse tipo de situação é bastante comum em garagens, rodoviárias e terminais urbanos. O objetivo é evitar o desperdício de combustível.

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