O ônibus híbrido da Itaipu está praticamente pronto. Ele recebeu uma carroceria da Mascarello e iniciou os últimos testes de rodagem. Assim, os equipamentos estão sendo calibrados. O objetivo e checar a autonomia e sua eficiência.
A Itaipu atende um pedido feito pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). A empresa é pública. E está ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. A experiência no setor pesou a favor da Itaipu.
O novo ônibus tem motores a combustão e elétrico. Assim, vai poder rodar com eletricidade e com um combustível renovável. Isso porque o motor a combustão é a etanol.
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Ônibus híbrido tem piso baixo
A Itaipu já havia testado o veículo antes de colocar a carroceria. Os ensaios estão sendo feitos desde o fim do ano passado. Na época, o ônibus tinha apenas o chassi, rodas e sistema elétrico.
Além disso, tinha banco para o motorista e volante. Da mesma forma, havia alguns equipamentos básicos. Ou seja, o suficiente para permitir que o protótipo pudesse rodar.
Agora, a carroceria está completa e o ônibus tem piso baixo. Como os de aeroportos, por exemplo. Dessa forma, facilita o acesso principalmente de passageiros com mobilidade reduzida.
Sistema tem seis baterias
Agora, o ônibus híbrido vai receber seis baterias de sódio. Segundo a Itaipu, cada uma pesa 200 kg. Além disso, terá componentes que controlam os sistemas de tração híbrido.
Dessa forma, vai poder controlar o uso de energia. “Isso é feito para que o veículo utilize as baterias de acordo com a situação", diz o integrante da divisão de serviços da Itaipu, Eduardo Fontanetti.
Segundo ele, assim dá para gerenciar o desempenho e a autonomia. De acordo com Fontanetti, o motor a etanol também traz uma grande vantagem.
Testes terminam no fim do ano
Ou seja, esse é movido por um combustível renovável. "Associado ao uso das baterias de sódio, que são menos poluentes, ele é muito eficiente”, diz o especialista.
Os último testes devem ser feitos até o fim deste ano. Portanto, é um passo importante antes de o ônibus ser entregue à Finep.
Seja como for, a tecnologia vai ser oferecida à indústria nacional. O objetivo é contribuir com o processo de mudança energética do País. E também com o programa federal Combustível para o Futuro.