A Agrale apresentou na Argentina seu primeiro ônibus elétrico. O modelo é construído sobre o chassi MT17.0 LE e tem autonomia para rodar entre 259 e 300 quilômetros. Segundo a marca gaúcha, está tudo pronto para o início da produção em série de seu primeiro ônibus elétrico.
De acordo com a Agrale, o OMT17.0 LE é urbano e tem piso baixo. Assim, oferece mais conforto tanto no embarque quanto no desembarque. Conforme a Agrale, o ônibus elétrico tem peso bruto total (PBT) de 17 toneladas e motor que gera 400 kW de potência e 3.500 Nm de torque.
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Segundo dados da empresa, o modelo tem quatro baterias de íons de lítio. Portanto, a potência do pacote é de 316 kWh. Em sistemas de recarga de 40 Kw, as baterias podem ser recarregadas em 4 horas, aproximadamente.
Agrale mira exportações
A Agrale informa que pretende oferecer o ônibus elétrico OMT17.0 LE no Brasil. Bem como em outros mercados. Sobretudo na América Latina. Seja como for, por ora há apenas 20 unidades do modelo em circulação na Argentina. Conforme a marca, há 18 em Mendonza e dois em Buenos Aires.
Porém, a Agrale informa que, juntos, Colômbia, México e Chile têm uma frota superior a 1.800 unidades em operação. Portanto, o modelo brasileiro pode ser vantajoso para esses países. Afinal, é mais barato que similares chineses e têm prazo menor de entrega, entre outras.
No ônibus elétricos OMT17.0 LE, o chassi é feito pela Agrale. Por sua vez, a britânica Equipmake fornece todo conjunto de propulsão. Já a carroceria é feita pela argentina Todo Bus. Ou seja, há várias empresas envolvidas no projeto, o que pode ser positivo também para aumentar a oferta de empregos na região.
Ônibus elétrico é silencioso
Diretor comercial da Agrale na Argentina, Ignacio Armendariz enaltece as vantagens do modelo. De acordo com ele, além do menor impacto ao meio ambiente, o ônibus elétrico tem menor custo de manutenção na comparação com modelos similares a diesel.
“Além disso, oferece mais conforto e bem-estar para os usuários e gera menos ruído. Ou seja, isso é bom também para as pessoas nas ruas”, diz.