O que um teto de alumínio pode proporcionar a um ônibus? Segundo especialistas, faz com que o veículo fique mais leve e econômico. Por causa desse benefício, a encarroçadora Marcopolo se uniu à Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) para desenvolver modelos de ônibus com a parte de cima da carroceria feita do metal mais leve.
Com essa iniciativa, as empresas passaram a desenvolver, em 2021, ônibus menos poluentes. Isso porque o consumo menor de combustível emite menos carbono na atmosfera. O teto de alumínio está presente na linha G8 de modelos a diesel e na Attivi de ônibus elétricos.
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De acordo com a CBA, a peça em alumínio tem dimensões de até 12 metros de comprimento por 2,4 m de largura. Desde o início da parceria já foram produzidos mais de 1.600 tetos para as duas famílias de ônibus da Marcopolo.
Ônibus com redução de 100 kg
Conforme as empresas, a substituição do teto do ônibus reduz em cerca de 100 kg o peso no veículo. O que ocasiona, portanto, uma redução em torno de 4.250 Kg de CO2 durante a vida útil do ônibus só com o menor consumo de combustível.
Além disso, há menor geração de resíduos, pois o alumínio é infinitamente reciclável. Outro fator importante é a maior estabilidade e segurança no trânsito. Nos ônibus elétricos, por exemplo, é observada maior autonomia por carga das baterias. Seja como for, a engenharia Marcopolo revela que a substituição do teto de fibra por alumínio trouxe 30% de redução de peso em seus modelos de ônibus.
O desenvolvimento do protótipo recebeu investimento de R$ 4 milhões na montagem da linha de produção instalada no Centro de Distribuição (CD) da CBA em Caxias do Sul (RS). Por fim, a operação é automatizada com uso de tecnologia para garantir a qualidade do produto e alta eficiência. E tem capacidade de produção para 200 peças/mês.
