Os modelos 2020 da linha de caminhões F da Volvo ganharam um novo software capaz de considerar a topografia e o peso do veículo para determinar de maneira mais exata a injeção de combustível e, assim, identificar a real necessidade de torque e potência. Segundo a marca, de acordo com os testes realizados nos últimos dois anos, a tecnologia, batizada de Aceleração Inteligente, pode proporcionar redução no consumo de combustível em até 10%.
“O desenvolvimento do programa buscou aproveitar a inércia para encontrar o ajuste necessário para se gastar menos”, conta Carlos Paulin, engenheiro de vendas de caminhões da Volvo. “O motorista é peça chave na condução econômica, mas também a tecnologia contribuirá para trazer médias de consumo melhores, independentemente da ação do motorista.”
Outros aprimoramentos na linha ainda refletem diretamente na rentabilidade do negócio e na disponibilidade do veículo. O motor de 13 litros que equipa as linhas FH, FM e FMX ganhou mais eficiência com novas camisas de cilindro, anéis raspadores que reduzem atrito e unidades eletrônicas dotadas de mais memória. Também agora funciona com um lubrificante mais viscoso, o que permitiu ampliar os intervalos de troca em até 33%.
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Para alcançar os resultados apresentados pelos novos modelos, Volvo e parceiros conduziram testes nas mais variadas operações, tendo como comparativo modelos anteriores da marca em condições iguais. Pelas contas da usina São Manoel, da Coopersucar, a economia gerada por veículo a cada safra seria de R$ 22 mil ou cerca de R$ 770 mil, considerando a frota de 35 unidades.
Para os modelos 2020, a Volvo também atualizou a linha de semipesados VM com ajustes na cabine e mais praticidade para o dia a dia. A começar pela aparência, o caminhão recebeu retoques que o aproximam da linha F, tem novo quebra-sol com função aerodinâmica, como também os defletores de ar passaram a ser ajustáveis. “Minimizamos o impacto aerodinâmico do veículo, que agora também pode contribuir com mais economia, de 0,2% a 0,3%”, garante Alvaro Menoncin, gerente de engenharia de vendas da fabricante.
Depois, os VM ganharam para-choque tripartido, cobertura no último degrau de acesso à cabine, o que pode reduzir custos operacionais em eventuais consertos na troca somente da parte danificada, espelho frontal maior e o tanque de água foi reposicionado, saindo de trás da cabine para a dianteira. “O novo lugar permitiu facilitar acesso nas rotinas de verificações diárias, eliminando a necessidade de subir na caixa da bateria, além de possibilitar um implemento maior”, observa Menoncin.