Mercado

Volvo espera mercado 30% maior em 2019

Fabricante acelera produção com novas contratações e anuncia investimento de R$ 250 milhões

Redação

13 de fev, 2019 · 3 minutos de leitura.

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Volvo aumenta segundo turno em Curitiba (PR)
Crédito:Foto: Volvo

Ao considerar as expectativas da Volvo, em 2019 a indústria brasileira de caminhões colherá frutos maiores do que até o momento já foi estimado. Para a fabricante de Curitiba (PR), o mercado deverá crescer 30% sobre o resultado de 2017 para volume superior a 98.000 unidades. A projeção, portanto, é bem mais robusta em relação a da Anfavea, a associação das fabricantes de veículos no País, de alta de 16% ou licenciamentos por volta de 88 mil veículos.

A empresa coloca fichas na aposta ao iniciar o ano com a contratação de mais 300 funcionários para a fábrica, permitindo mais fôlego de produção em um segundo turno. Depois, embora não seja somente para o negócio de caminhões, a companhia anuncia aporte de R$ 250 milhões, valor adicional ao investimento de R$ 1 bilhão que o grupo consolidaria em 2019, mas que agora, segue até 2020.

“Nossa decisão de novos investimentos e contratações é resultado dos sinais consistentes de retomada da economia e da expectativa de um aumento de cerca de 30% no mercado total de caminhões no Brasil”, reforça em nota Wilson Lirmann, presidente do Grupo Volvo América Latina, acrescentado que os novos recursos são destinados a todos os negócios da marca no Brasil para pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e serviços.


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A projeção otimista da empresa sucede a um desempenho consistente da montadora no ano passado. Em 2018, a Volvo anotou vendas de 10.642 caminhões, acumulado que proporcionou à montadora crescimento de 79% sobre o ano anterior, a maior alta dentre as marcas veteranas.

A companhia se valeu de resultados positivos tanto na categoria de pesados quanto de semipesados, os dois segmentos dos quais participa no País. No primeiro, as 9.138 unidades licenciadas representaram expansão de 81% e, no segundo, com 1.504 caminhões negociados a alta foi de 65,5%, o melhor índice obtido dentre todas as outras marcas que disputam o segmento.

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