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Volkswagen Caminhões e Ônibus interrompe produção

Volkswagen Caminhões e Ônibus é a quarta fabricante  a interromper a produção por causa do agravamento da pandemia do coronavírus no País

Redação

25 de mar, 2021 · 4 minutos de leitura.

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Produção
Crédito:Divulgação: VWCO

Tendo em vista as medidas de contenção da pandemia causada pela covid-19, a Volkswagen Caminhões e Ônibus vai interromper a produção em sua fábrica de Resende (RJ) de 29 de março a 4 de abril.

A VWCO é a quarta montadora de veículos comerciais a encerrar suas atividades. Scania e Mercedes-Benz também paralisaram a produção. Em ambas as fabricantes, a paralisação ocorre a partir desta sexta-feira (26). O retorno é previsto para 5 de abril. E a Volvo trabalha com as atividades reduzidas.

A paralisação das montadoras está relacionada ao agravamento da pandemia. E, também, por causa do desabastecimento de peças. De acordo com a Associação Nacional das Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), o principal problema de abastecimento está relacionado a entrega de semicondutores e de demais itens eletrônicos. Há, também, falta de outras peças. Contudo, de maneira mais pontual. Como, por exemplo, borracha, plástico, resina e aço.


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Pandemia e falta de peças

Nesse sentido, a Volvo comunicou que até o fim deste mês iria reduzir drasticamente a produção da fábrica de Curitiba, no Paraná, pelo agravamento da pandemia. Mas também por falta de peças.

De acordo com a montadora, a medida tem impacto sobre a maioria dos empregados da produção de caminhões. No entanto, uma parte da fábrica continua em operação. Incluindo a produção de ônibus e uma parte da produção de caminhões.


Volkswagen manterá serviços aos clientes

Dado o caráter essencial de suas atividades, a montadora manterá os serviços de atendimento à sua rede de concessionários. Bem como o de suporte aos clientes. Dessa forma, garante a continuidade dos serviços necessários. A empresa ainda informa que o expediente em escritórios estará reduzido ao mínimo possível.

De acordo com a Anfavea, essa paralisação não impacta na projeção do volume de produção para 2021. No começo do ano, a associação informou que a fabricação brasileira de veículos pesados cresceria 21%. De acordo com o posicionamento da associação, a previsão inicial era bem conservadora. Isso porque já havia esse cenário de instabilidade da cadeia de suprimentos.

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