Mercado

Vendas de caminhões seguem em ritmo acelerado

Passado o impacto da greve dos caminhoneiros em junho, mercado retoma o crescimento em julho

Redação

01 de ago, 2018 · 3 minutos de leitura.

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Vendas de caminhões
Crédito:Foto: Dan Boman/Scania

Depois do arrefecimento nos negócios de caminhões em maio provocado pela paralisação no setor de transporte rodoviário de carga, as vendas do segmento em julho voltaram a crescer. No mês passado, os 6.666 licenciamentos registrados representaram altas de 16,3% sobre o volume de maio (5.732 unidades) e de 47,4% na comparação com o mesmo mês de 2017, quando o mercado absorveu 4.524 caminhões.

Para Alarico Assumpçao Júnior, presidente da Fenabrave, federação que representa a distribuição de veículos no País, o o mercado reagiu de maneira positiva e seu comportamento ainda se mantém de acordo com as expectativas da entidade.

“A base de junho é baixa, devido aos reflexos negativos da greve dos caminhoneiros, e julho ainda teve um dia útil a mais de vendas”, resume em nota o dirigente. “Esses aspectos, somados à queda na inadimplência e o aumento da oferta de crédito, estão impulsionando o nosso setor. Contudo, as incertezas no âmbito político nacional e o forte índice de desemprego ainda deixam o setor em alerta.”


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Apesar do estado de atenção, o acumulado dos sete meses do ano anotou 39.005 caminhões licenciados, volume 50,1% superior ao registrando no mesmo período de 2017, com 25.981 emplacamentos.

A Mercedes-Benz segue na liderança das vendas com 11.061 caminhões vendidos de janeiro a julho, encerrando o período com 23,36% do mercado. O ranking das cinco primeiras fabricantes segue com a Volkswagen Caminhões e Ônibus na vice-liderança por acumular 10.033 emplacamentos (25,72%), a Volvo, que vendeu 5.309 caminhões (13,61%), a Ford, com registro de 4.816 licenciamentos (12,35%) e Scania, com 4.528 unidades vendidas (11,61%). Cabe lembrar que Volvo e Scania atuam no mercado somente com veículos das categorias de semipesados e pesados.

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