De acordo com o balanço de vendas mensal divulgado pela Associação Nacional das Fabricantes de Pneus (Anip), em junho foram vendidos 703,3 mil pneus para caminhões e ônibus, entre o mercado de reposição e as montadoras. Ou seja, o mês passado foi o melhor junho em vendas desde 2019. Na comparação com junho de 2021, quando a indústria vendeu 530 mil unidades, a alta foi de 32,5%.
Da mesma forma, na comparação com junho de 2019, quando a venda de pneus de carga chegou a 619 mil unidades, também houve alta. Ou seja, de 13,6%. Ademais, no acumulado de janeiro a junho de 2021 o avanço foi de 33,6% na comparação com o mesmo período de 2020.
Com relação à venda de pneus para comerciais leves, junho de 2021 apresentou crescimento de 58,3% em relação ao mesmo mês de 2020. Em junho, foram vendidas 622,8 mil unidades. Já em junho de 2020, as vendas foram de 393,4 mil unidades.
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Em relação à maio, houve queda
Porém, as vendas do mês passado recuaram 10,9% na comparação com maio. Segundo a Anip, isso é resultado da retração das vendas das vendas de veículos novos. Ou seja, as encomendas feitas pelas montadoras caíram em torno de 25,5%.
Assim como ocorreu no comparativo de mês com mês, houve queda em junho de 2021 ante junho de 2021. No mesmo mês de 2019, foram vendidas 681,5 unidades. Assim, a retração foi de 8,6%.
Seja como for, no acumulado deste ano, segundo a Anip, a alta é de 61,5% quando se compara com o primeiro semestre de 2019.
Nos demais segmentos, venda de pneus recua
Entretanto, as vendas totais de pneus tiveram resultado negativo pelo terceiro mês consecutivo. Ou seja, a retração foi de 4,5% na comparação com maio. Nesse sentido, os dados incluem os segmentos de carga, automóveis e motocicletas.
Dessa forma, as vendas de pneus em junho somaram 4,581 milhões. Ante 4,588 milhões em maio. Já no acumulado de janeiro a junho, houve alta de 37,7% ante o mesmo período de 2020.
Em outras palavras, 28,249 milhões de pneus foram vendidos no primeiro semestre deste ano. No mesmo período de 2020, foram 20,521 milhões.
Porém, na comparação com igual intervalo de 2019 a queda foi de 3,1%. Naquele período, a indústria vendeu 29,163 milhões pneus no País.
Perda de fôlego
Segundo a Anip, há algumas possibilidades para explicar isso. Uma delas seria o a falta de outros itens essenciais na montagem de veículos. Ou seja, a queda na demanda de pneus pode ter várias facetas.
De acordo com a associação, por meio de comunicado, "grandes fontes de aquecimento da demanda estão perdendo força. A Anip cita a demanda represada de 2020 e a reposição de estoques do setor automotivo.