Mercado

Venda de implementos segue trajetória de recuperação

Indústria do segmento apura crescimento de 53% nas entregas do primeiro semestre

Redação

12 de jul, 2018 · 3 minutos de leitura.

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Vendas de implementos em alta
Crédito:Foto: Librelato

O desempenho do mercado de implementos rodoviários reflete a retomada verificada nas vendas de caminhões. No primeiro semestre do ano, a indústria do segmento entregou um total 38.648 produtos, volume 52,72% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, de 25.307 unidades.

Para Norberto Fabris, presidente da Anfir, Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários, o encaminhamento dos negócios se mostra de acordo o que espera os representantes do segmento. “O desempenho positivo anima o setor como um todo porque reflete o início da recuperação da economia. Mas não podemos perder de vista o fato de que a indústria passou por perdas elevadas nos últimos anos.”

A associação estima que a crise enfrentada pelo setor produtivo do segmento nos últimos anos resultou em perdas em torno de 119.000 unidades, tendo como base o pico de emplacamentos de 2013, quando a indústria de implementos vendeu 177.876 produtos.


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Como no mercado de caminhões, também são os equipamentos pesados que impulsionam as vendas de implementos. De janeiro a junho, os licenciamentos de reboques e semirreboques avançaram 79,74%, para 19.415 veículos contra 14.505 apurados no acumulado no primeiro semestre de um ano antes. O volume negociado representou 50,2% das vendas totais de implementos no período.

Na categoria leve, identificada pelas carrocerias sobre chassi, as entregas nos primeiros seis meses do ano somaram 19.233 produtos, alta de 32,6% sobre as 14.505 unidades anotadas um ano antes. Pelos dados da Anfir, as vendas de betoneiras foram as únicas a apresentarem queda no segmento, de 20%, recuando de 65 para 52 equipamentos na comparação do acumulado entre os primeiros semestres.

“Esse mercado mesmo, com poucas unidades comercializadas, sinaliza que o segmento de construção civil ainda não está no mesmo ritmo dos demais”, avalia em nota o presidente da associação.


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