O ano de 2023 começou morno para o segmento de implementos rodoviários. O total de unidades emplacadas no primeiro bimestre foi de 22.681 unidades. Assim, apresenta queda de 1,23% na comparação com os dois primeiros meses de 2022, quando o setor entregou 22.964 unidades. Mas a diferença mínima de 283 produtos mostra estabilidade. Ao menos essa é a avaliação da Anfir, entidade que representa os fabricantes de implementos.
"Trata-se de uma fração bem pequena de mercado. O que indica estabilidade nesse início de ano. Isso porque as atividades do agronegócio, o maior cliente do segmento, ainda estão no início", diz o presente da Anfir, José Carlos Spricigo.
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Setor de implementos prevê crescer com o agronegócio
De acordo com Spricigo, a previsão da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a safra de grãos deste ano é a produção de 310,6 milhões de toneladas. Ou seja, mais um número recorde e que precisará de mais implementos. Dessa forma, a Anfir não dá um número preciso, mas projeta que as vendas ficarão mais pujantes nos próximos meses.
Por segmento
Nesse sentido, de acordo com o presidente da Anfir, equipamentos como basculante, graneleiro e carrega tudo estão com as vendas em alta. Assim, o segmento pesado responde por boa fatia das encomendas. "São segmentos que apresentam curva positiva de crescimento. Todos ligados ao agronegócio e à construção civil estão com demanda aquecida", aponta Spricigo.
Por sua vez, no setor de carroceria sobre chassis, os modelos tanque, baú lonado e basculante se destacam. O que leva a crer que, apesar da queda, o bimestre está positivo para setores ligados à construção civil e ao comércio do atacado e varejo.
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