No ano passado, o mercado de caminhões absorveu 52.069 unidades novas, volume que representou crescimento de 3,53% sobre 2016, quando foram emplacados 50.292 caminhões. É o primeiro resultado positivo na comparação de doze meses depois de período de três anos de quedas.
Os dados são da Fenabrave, a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, divulgados na quinta-feira, 4 de janeiro. Apesar do crescimento, o volume de negócios é equivalente aos patamares do fim da década de 1990.
“A base ainda é baixa, mas as perspectivas são extremamente favoráveis”, observa Alarico Assumpção Júnior, presidente da Fenabrave. “Quedas sucessivas dos juros e da inadimplência, o aumento da empregabilidade e um melhor acesso ao crédito resultaram na melhora nos índices de confiança e expectativa do consumidor e do empresário, fazendo com que aumentasse o consumo, revertendo, assim, o cenário negativo inicial.”
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Somente em dezembro de 2017, os 6.174 caminhões vendidos representaram altas de 38,47% na comparação com o mês de 2016 (4.446 unidades) e de 12,34% em relação a novembro de 2017 (5.496).
Ranking
No balanço geral das vendas do ano passado levou a melhor a Mercedes-Benz. Os emplacamentos de caminhões da marca somaram 15.126 unidades ou 29,05% do segmento.
A MAN Latin America, que também abriga a Volkswagen Caminhões, encerrou 2017 na vice-liderança com 14.213 veículos negociados, participação de 27,3%.
Isolada em terceiro lugar a Ford entregou 7.804 caminhões, terminando o ano com fatia de 15% do mercado.
A Volvo seguiu em quarto lugar com 5.953 unidades em 2017, o que resultou em 11,43% do mercado. A Scania, logo atrás da conterrânea, negociou 5.751 caminhões (11,04%).
O ranking das dez fabricantes segue com a Iveco em sexto, com 1.951 caminhões licenciados (3,75%), DAF (2,01%), Agrale (0,22%), International (0,07%) e Foton (0,06%).