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Veja 5 caminhões que foram grandes fracassos de vendas

Esses caminhões norte-americanos ganharam má fama por causa da constante manutenção, bem como o alto consumo de combustível

Redação

07 de mar, 2025 · 8 minutos de leitura.

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Conheça os caminhões americanos que foram fracassos no século XX
Ford CL9000
Crédito:Fotos: Fivediecast

Os caminhões brilham não apenas nas estradas, mas também no imaginário de muita gente no mundo todo. A imagem de resistência e força dos "brutos", sobretudo os feitos nos Estados Unidos, também ganhou destaque graças a filmes como Falcão - O Campeão dos Campeões (1987) e Transformers. Porém, nem todos os caminhões vendidos nos EUA tiveram o sucesso do Volvo White WIM 64T, que era o sonho do personagem vivido por Sylveter Stallone, e dos Freightliner e Western Star da trilogia de ação.

Assim como qualquer outro produto, o fracasso de um caminhão geralmente está ligado à sua má fama. Os motivos podem ser vários, mas, em geral, estão ligados a questões como baixa resistência de alguma, ou várias peças, manutenção difícil e/ou cara e motores beberrões. O Estradão listou cinco modelos que tinham tudo para brilhar, mas se transformaram em verdadeiros fiascos de venda. Confira.

Ford CL 9000 (1986) 

Sem dúvida, o CL 9000 foi o maior fiasco da história da divisão de caminhões da Ford. Lançado em 1986, o modelo chegou com a promessa de ser um titã das estradas. À primeira vista, o estilo impressionava. Nesse sentido, chamava a atenção as linhas agressivas da cabine, que era feita de aço.

As especificações técnicas faziam qualquer transportadora sonhar com um modelo desses na frota. Mas o CL 9000 era sedento por combustível. Com isso, suas viagens se transformava em verdadeiros desafios para os gestores de frota, que tinham de fazer o custo de operação caber no orçamento das empresas.

Além disso, a cabine, que deveria ser o lar doce lar temporário dos motoristas, mostrou ser um pesadelo. Os caminhoneiros reclamavam dos assentos desconfortáveis ​​e do espaço interno reduzido. Assim, em vez do prometido conforto a bordo as viagens longas eram verdadeiros teste de resistência.


GMC Astro 95 (1974)

Na década de 1970, a GMC lançou o Astro 95 vendendo a ideia de que se tratava do caminhão do futuro. De fato, o modelo tinha visual que parecia ter saído de um filme de ficção científica da época, por causa das linhas aerodinâmicas. Segundo a marca, o cavalo-mecânico foi criado para revolucionar as operações de transporte de longa distância.

A GMC apostou alto e oferecia seu novo caminhão com opção de motores Caterpillar e Detroit. Porém, com o passar do tempo as transportadoras e caminhoneiros perceberam que o modelo também era ávido por diesel. Mesmo com as soluções implementadas na aerodinâmica, era impossível fazer a média de consumo similar a de outros modelos do segmento. 

Conheça os caminhões americanos que foram fracassos no século XX
Apesar de se chamar Astro, o modelo foi um completo fracasso por ser beberrão - Fotos: Fivediecast

Além disso, a visibilidade era tão limitada que manobrar o Astro 95 em locais pequenos era algo bastante desafiador. O manuseio complicado não apenas frustrava os motoristas como também colocava em risco a segurança. Acidentes relacionados a esses problemas começaram a surgir, manchando a reputação da GMC. Rapidamente, a cabine foi redesenhada, mas isso não foi capaz de reverter a má fama do Astro. 

Chevrolet C 50 (1965)

O Chevrolet C50 chegou cercado de grandes expectativas. Afinal, o caminhão contava com várias opções de motor e transmissão, o que incluía versão câmbio manual de quatro marchas e automática Power Glide de duas velocidades.


Tratava-se de um modelo que chegava para renovar a gama de caminhões médios da marca. Portanto, esperava-se um desempenho promissor. Todavia, os motoristas começaram a chamar o caminhão de manco, pois não oferecia desempenho algum em plena carga, especialmente em terrenos acidentados. A decepção foi inevitável entre os compradores que esperavam um desempenho digno do nome Chevrolet.

GMC General 1982 

A GMC lançou no início da década de 1980, o General um caminhão de classe 8 (pesado rodoviário) como resposta à crescente demanda por caminhões mais eficientes. Dessa forma, o seu design robusto e a presença imponente prometiam conquistar o mercado.

Mas o modelo tinha fama de ter um “apetite voraz por combustível”. Tanto o motor Detroit Diesel 671 quanto o 6 Moon 92, elevaram os custos operacionais dos transportadores, ultrapassando muito os custos com caminhões da concorrência. Além disso, ocorriam quebras frequentes. Assim, fazendo do General se tornar motivo de chacota na indústria. 

General M 915 de 1983 

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Os mecânicos tinha dificuldade de fazer manutenção no caminhão - Fotos: Trucksplanet

O AM General M 915 chegou em 1983 com a promessa de revolucionar o transporte com tecnologia militar. O M915 contava com motor Detroit de 400, potente para os padrões da época. O que fazia o caminhão alcançar facilmente 110 km/h. Mas sua transmissão semiautomática de 16 velocidades se tornou o pior pesadelo. 


Os mecânicos civis logo descobriram que consertar essa máquina era desafiador. O M915 tinha uma quinta roda fixa, o que limitava severamente sua capacidade de rebocar certos tipos de implementos. Para piorar as quebras constantes e custos astronômicos de manutenção selaram o destino do M915. 

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