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Toyota baixa preço da Hiace e van carga pode vir ao Brasil

O objetivo da Toyota é aumentar a demanda do Hiace e avançar no plano de produção na fábrica de Zárate, onde são feitos a Hilux e o SW4. Com isso, a linha pode ser vendida também no Brasil

Redação

13 de jan, 2021 · 3 minutos de leitura.

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Toyota
Crédito:Toyota

Os argentinos já podem comprar o utilitário de carga Toyota Hiace por US$ 8 mil a menos. Com isso, a marca quer ampliar a demanda para consolidar o plano de produzir a linha na Argentina. Ou seja, aumenta a chance de vendas no Brasil.

A princípio, o modelo deve ser feito na fábrica de Zárate. Do mesmo modo, na planta já são produzidos a picape Hilux e o SUV SW4. Enfim, o dois modelos são vendidos também no Brasil.

Assim, a versão Hiace L1H1 2.8 TDi AT6 agora custa US$ 34.370 (cerca de R$ 188 mil). Já a versão L2H2 2.8 TDi AT6 parte de US$ 36.820 (uns R$ 200 mil). A informação é do site Autoblog.


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Toyota Hiace é bem equipada

Com a redução de preços, a linha Hiace se aproxima de veículos feitos na Argentina.  Seja como for, o modelo paga impostos aduaneiros de até 35% .

As duas versões da van têm capacidade de carga de 6,2 e 9,3 m³. Além disso, saem de fábrica com câmbio automático de seis velocidades. Assim como com air bags para os três ocupantes, retrovisores elétricos e porta dupla lateral.

Sem margem de lucro

Para reduzir os preços, a Toyota e os distribuidores fizeram um acordo. Ou seja, os concessionários abriram mão das margens de lucro. Segundo informações da rede da marca.


Em 2020, foram emplacados apenas 77 Hiace na Argentina. Com a redução do preço,  a Toyota quer alcançar a marca de mil vendas em 2021.

Para efeito de comparação, a Mercedes-Benz Sprinter que é líder no segmento de vans no país vizinho vendeu 1.952 unidades.


Para fortalecer a sua estratégia, a Toyota lançará na Argentina as versões passageiro Hiace Wagon e Hiace Commuter. Eles terão a mesma mecânica da van de carga, contudo com a capacidade de transportar entre 10 e 14 passageiros.

Por fim, não é preciso enfatizar que, com a produção do modelo na Argentina, o Brasil será um mercado consumidor em potencial do modelo.

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