A Toyota assumiu o controle das operações da Hino na Argentina. A marca de caminhões e ônibus do grupo japonês é uma das maiores do mundo. Assim, a companhia pretende consolidar a Hino na região da América Latina. Dessa forma, aposta no grande potencial de crescimento de mercado.
Leia também: Os 10 países que mais produzem caminhões do mundo
Há tempos a Toyota vem fazendo ações para ampliar as vendas de seus veículos comerciais. Conforme publicado no Estradão recentemente, para isso o grupo japonês também faz parcerias. Nesse sentido, se uniu à Stellantis para oferecer vans e furgões leves eletrificados na Europa.
Publicidade
Como resultado, surgiram dois furgões de carga, um compacto e outro de médio porte. No Brasil, o único modelo comercial vendido pela marca japonesa é a picape média Hilux.
Hino poderá ser vendido em concessionárias Toyota
Na Argentina, a Hino tem cinco revendedores. Segundo a Toyota, essas empresas continuarão prestando serviços de venda e pós-venda. Porém, é possível que no futuro as concessionárias Toyota também passem a trabalhar com a linha de caminhões da Hino. "Estamos dando um passo muito importante para acompanhar o crescimento da Hino no país", diz o presidente da Toyota Argentina, Gustavo Salinas.
Criada há 80 anos de história, a Hino é a maior fabricante de caminhões e ônibus do Japão. Ou seja, do segundo maior mercado global. A marca chegou à Argentina em 2016 e é uma das que mais crescem no segmento de médios. Nesse sentido, oferece a Série 300, com versões de 4 a 8 toneladas de peso bruto total (PBT).
Marca não está confirmada para o Brasil
Segundo a Toyota, o objetivo é expandir a oferta de caminhões da Série 500 na Argentina. A linha é composta por modelos com PBT a partir de 10 t. Assim, conta com versões para operações off-road e cavalo-mecânico com motor de 350 cv de potência.
Além disso, Toyota pretende vender ônibus da Hino na Argentina. O Estradão procurou a Toyota do Brasil, para saber se a Hino virá ao País. Segundo a área de comunicação da empresa, não há planos para isso. Porém, Seja como for, é improvável que a marca deixe de atuar no sexto maior mercado de caminhões do mundo.