A Scania colocou em andamento o que definiu como jornada na transformação para um transporte sustentável com o lançamento oficial da nova geração de caminhões da marca. Sua busca empacota produtos e serviços sustentados por pilares de eficiência energética, conectividade e segurança. Com as melhorias aerodinâmicas e motores mais eficientes, a fabricante garante ao transportador a possibilidade de reduzir o consumo de combustível em até 12%.
“Viramos tudo do avesso”, como ilustrou Alexander Vlaskamp, vice-presidente de vendas globais de caminhões da Scania, para ilustrar que os novos veículos são completamente novos. Só de peças, o modelo reúne mais de 600 inéditas. Caminhão da Scania, agora, passará a sair fábrica de acordo com a aplicação do transporte de carga.
Junto com uma consultoria baseada algoritmos, a fabricante passou a oferecer mais de 500 opções de configurações de caminhão. Ao abastecer programa da Scania com informações a respeito do transporte, como aplicação e rotas, o transportador saberá exatamente do que precisa para a rentabilidade do seu negócio. “A nova geração não só caminhão, mas uma forma inédita de apresentar rentabilidade por meio de eficiência”, resume Celso Mendonça, gerente de pré-vendas da Scania no Brasil.
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Para sustentar o novo conceito, a fabricante voltar a estar inserida no seu sistema global de produção com um portfólio capaz construir diferentes caminhões a partir de cinco tipos de cabines – P,G,R,XT e S – e motores de de 7, 9, 13 e V8 de 16 litros que geram potências de 220 cv a 620 cv, com preços que podem variar de R$ 380.000 a R$ 580.000, valores de 13% a 15% superiores à geração anterior.
A Scania gosta de apontar que a nova geração de caminhões foi desenvolvida a partir do motorista, ou seja, em torno dele. E não há nenhum exagero nisso. Os novos modelos realmente redefinem a condição do condutor a bordo. Não se trata apenas da vasta possibilidade de ajustes nos bancos e coluna de direção, frequentemente apontados como responsáveis pelas melhorias no conforto, mas no conjunto todo.
As colunas A ficaram mais finas, o que ampliou a visão. Na coluna de direção e no volante fica reunido praticamente tudo o que o motorista precisa, do câmbio automatizado Opticruiser aos acessos de computador de bordo. O painel ficou mais envolvente, definindo claramente a área de trabalho do restante do ambiente interno. Depois, ao gosto do freguês, a cabine pode comportar diversos armários, banco do passageiro giratório, gavetas, refrigerador, diversas medidas de cama e cabines que possibilitam uma pessoa de até 2 metros de altura ficar de pé, caso da inédita S, de piso interno plano.
“Novos projetos são sempre um grande desafio”, resume Kristopher Hansen, responsável global pelo design da companhia. “Tínhamos em mente criar um novo padrão de caminhão, mas sem afetar os pontos forte da Scania, para promover o ambiente mais seguro e confortável possível. Partimos de pequenos projetos para construir um conjunto.”
A Scania aposta alto no desempenho de mercado de seus novos caminhões. Também não por menos. A gama é resultado de um investimento de € 2 bilhões, o maior já feito pela companhia em produtos, e projeto que demandou dez anos de desenvolvimento para se tornar realidade em 2016, quando foi apresentado ao mundo em Paris, França.
Para colocar os veículos na fábrica de São Bernardo do Campo (SP), a operação brasileira consolidou R$ 1,5 bilhão do total de R$ 2,6 bilhões anunciados para até 2020. O aporte impulsionou desenvolvimento de catorze novos fornecedores locais, adequou completamente as instalações fabris, incorporou uma inédita unidade de solda a laser, além subsidiar 10 mil horas de treinamento e mais 1 milhão de quilômetros de testes nas estradas do País.
O barulho feito pela empresa no pré-lançamento da sua nova geração de caminhões em agosto passado, quando parou a fábrica para votos de boa viagem aos inéditos veículos que iniciavam viagem promocional de três meses por países da América do Sul, proporcionou sinais prósperos. Em apenas dois dias de trabalho comercial com o lançamento oficial da linha, na segunda-feira, 29 de outubro, a marca já computa trezentos pedidos firmes para colocar em produção a partir de fevereiro.