A transportadora sueca LBC Frakt AB investiu no caminhão Scania híbrido plug-in para operar na distribuição. Para a empresa, a escolha é o primeiro passo rumo à eletrificação.
Nesse sentido, a transportadora elegeu o modelo Scania L 320. O caminhão opera nas entregas urbanas emitindo o mínimo possível de CO2. Ou seja, por meio de um terminal instalado no teto do veículo, a energia do veículo é gerada. Ademais, há ainda o tanque de HVO, um diesel orgânico tratado com hidrogênio. Sendo capaz de reduzir as emissões de CO2 em até 90%.
O novo caminhão transportará principalmente bebidas. Além de outros produtos para lojas e restaurantes na cidade de Karlstad, localizada a 250 km de Gotemburgo.
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Presidente do grupo, Lars Reinholdsson, explica que este está sendo o primeiro passo da empresa para se alinhar a rota 2030. Ou seja, de ter caminhões 100% livres de combustíveis fósseis no negócio de transporte.
“Acreditamos que o transporte pesado será eletrificado. Mas queremos fazer a nossa parte e atuar aqui e agora. Já começamos com combustíveis quase livres de fósseis, como etanol e o HVO em nossos veículos. Uma forma de fazermos a ponte para a eletrificação. Estamos planejando ainda comprar um caminhão totalmente elétrico neste ano”.
Novos tempos com o Scania híbrido
Parte da energia gerada pela transportadora advém da usina solar instalada nas dependências da própria transportadora. Ou seja, a mudança de comportamento vai além da frota.
“Primeiro reduzimos as emissões em toda nossa operação. Assim, contribuímos para melhorar a qualidade de vida no trabalho”, disse o presidente da transportadora.
Contudo, para o presidente do departamento técnico & Conselho imobiliário de Karlstad, Henrik Lander, os novos veículos ajudam a melhorar a qualidade do ar na cidade. Bem como com o nível de ruído no trânsito. “O que também é positivo para que possamos ter uma cidade mais silenciosa. E mais agradável para a população”.
Motorista da LBC Frakt AB, Henrik Cassåsen, dirige o caminhão híbrido. E está entusiasmado com o novo veículo, sobretudo pelo baixo nível de ruído.
“No modo de tração elétrica, o caminhão é muito silencioso. E isso interfere na forma de dirigir. Fico mais tranquilo no trânsito. E aí a gente percebe o quanto o barulho interfere na qualidade de vida a bordo".