A Scania comemora as boas vendas de caminhões pesados no Brasil. Principalmente porque a marca está celebrando 64 anos de presença no País. Em outras palavras, de janeiro maio de 2020, a alta foi de impressionantes 138,4%.
Ou seja, nos cinco primeiros meses de 2021, a Scania emplacou 6.388 caminhões pesados no Brasil. Por outro lado, foram 2.680 unidades no mesmo período de 2020. Seja como for, é importante lembrar que o primeiro semestre do ano passado foi marcado pelos impactos da pandemia da covid-19.
Segundo o diretor de vendas de soluções da Scania no Brasil, Silvio Munhoz, a marca tem muitos motivos para celebrar. De acordo com ele, a alta das vendas de caminhões pesados no Brasil foram de 71% no mesmo período
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Scania cresce em participação
Portanto, os resultados da Scania representam quase o dobro da média de mercado. Além disso, ele está bastante otimista. "A perspectiva é de que as vendas continuem sendo positivas”, diz. Nesse sentido, pesa a favor o aumento de participação da marca, de 18,6% para 25,9% em três anos.
Além disso, a Scania tem pelo menos três modelos com muito destaque no Brasil. O R 450 teve 2.804 vendas de janeiro a maio. Com isso, foi o segundo caminhão mais emplacado, com 11% do mercado.
Depois dele vêm o R 540, com 1.318 emplacamentos, e o R 500 com 814 unidades. Segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) e do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam).
Caminhão a gás
Além disso. a Scania comemora as boas das vendas de seus caminhões a gás. Assim, desde que esses modelos foram lançados na Fenatran, no fim de 2019, foram emplacadas 150 unidades. Entre os destaques estão os cinco caminhões da versão a GNL (gás liquefeito) para a Morada Logística.
Segundo a transportadora, a escolha foi motivada pela autonomia, entre 1.200 e 1.500 mil km. De acordo com a Morada, os novos caminhões que vão atuar no atendimento à Citrosuco. Dessa forma, farão apenas um abastecimento por dia, na sede da transportadora.
Segundo Munhoz, a aceitação do caminhão a gás vem crescendo e é maior até do que a esperada pela Scania. "Cada vez mais embarcadores aderem ao ESG. Temos muitos negócios em andamento. E tenho certeza que até o fim deste ano vamos ter 200 unidades vendidas”.
Demais negócios
Da mesma forma, no setor de motores a marca não tem do que reclamar. Segundo o vice-presidente de operações comerciais da Scania no Brasil, Roberto Barral, a crise hídrica está movimentando o negócio. Nesse sentido. as encomendas cresceram 25% no período de janeiro a maio de 2021.
Ou seja, o número é em relação ao mesmo período de 2020. De acordo com Barral, as vendas estão sendo impulsionadas pela demanda gerada por usinas termoelétricas. Segundo ele, esse segmento representa 70% das vendas da empresa no setor.
Porém, nem tudo são flores. Assim como o mercado como um todo, para a Scania as vendas de ônibus estão patinando. Seja como for, Munhoz aposta na recuperação. De acordo com ele, o último trimestre de 2021 deve ser bom. Ou seja. à medida que a população seja imunizada contra a covid-19.
Novos serviços
Ao mesmo tempo, a Scania vem investindo em novas frentes de negócio. Como por exemplo. sistemas de conectividade. Nesse sentido. a empresa tem 45 mil caminhões conectados no Brasil. Segundo a empresa, cerca de 60% dos caminhões vendidos têm algum tipo de contrato de serviço.
Assim, a empresa já oferece o Programa de Manutenção Scania Premium Flexível Uptime. Agora, a Scania apresenta o Control Tower e o Pay Per Use. Ou seja, serviços que unem soluções de conectividade e gestão.
Segundo a empresa, o Control Tower pode reduzir em até 30% o tempo de parada na concessionária para manutenção. Para isso, é feito o monitoramento ativo de todos os caminhões da marca. “O sistema faz o mapeamento do fluxo de trabalho da oficina", diz o diretor de serviços da Scania no Brasil, Marcelo Montanha.
Novos serviços
De acordo com ele, se houver qualquer risco de atraso na entrega, a equipe tomará ações para cocar o veículo em operação o mais rapidamente possível. e há mais novidades a caminho.
Segundo Montanha, até o fim de julho todos os assinantes do Premium Flexível passarão a contar com a Control Tower sem custo adicional. Por sua vez, o Pay Per Use (pague pelo uso), permite personalizar o tipo de cobertura e o modelo de gestão financeira de acordo com cada tipo de operação.
“Ou seja, o valor passa a ser ajustado ao custo real da manutenção", afirma Montanha. De acordo com o executivo. poderão ser feitos ajustes a cada três meses. "Tudo para que o cliente tenha equilíbrio entre as receitas e os custos com manutenção”, diz Montanha.