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Programa Caminho da Escola prevê compra de 7 mil ônibus

A licitação de 2021 do Programa Caminho da Escola prevê a compra de cerca de mil ônibus a mais do que a anterior, publicada em 2019

Aline Feltrin

11 de jun, 2021 · 3 minutos de leitura.

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Programa Caminho da Escola
Crédito:Divulgação/Iveco

Antes tarde do que nunca. Na manhã desta sexta-feira (11), o Ministério da Educação publicou a nova licitação do Programa Caminho da Escola. O documento está na seção 3 do Diário Oficial da União. O objetivo é comprar 7 mil ônibus.

Na comparação com a licitação de 2019, serão mil ônibus a mais. Assim, a entrega das propostas começa hoje. Já a abertura está marcada para o dia 23 de junho.

Incialmente, a expectativa era de que a licitação saísse no início de 2021. Porém, o governo mudou a data mais de uma vez.


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Programa Caminho da Escola é alento para a indústria

Segundo o MEC, as mudanças foram inevitáveis. Nesse sentido, foi preciso rever algumas condições da licitação. O Programa Caminho da Escola surgiu em 2007.

Assim,  visa renovar e ampliar a frota de veículos escolares de instituições públicas. Ao mesmo tempo, contribui para o desenvolvimento da indústria de ônibus no Brasil.

Portanto, a nova licitação era esperada com ansiedade. Isso porque o setor foi um dos mais atingidos pela crise econômica causada pela pandemia de covid-19. Ou seja, em 2020 as vendas caíram 33% em relação a 2019.


Menos vendas do que o esperado

Assim, o Caminho da Escola é extremamente importante para as fabricantes de ônibus. Somente em 2021, foram entregues 1.346 ônibus a 92 municípios. De acordo com dados do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Nesse sentido, na compra anterior o investimento feito pelo governo federal na foi de R$ 74,5 milhões. Seja como for, por causa do atraso o impacto positivo no setor de ônibus e 2021 deverá ser reduzido.


Ou seja, não haverá tempo para a indústria produzir todas as unidades previstas. Segundo o diretor de Vendas e Marketing Ônibus da Mercedes-Benz, Walter Barbosa. “Até que as empresas apresentem o protótipo e o governo faça o primeiro pedido, estaremos próximo do fim do ano”, diz.

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