A Brilhante Transportes completou 20 anos de atividades. A empresa opera no Mercosul levando mercadoria frigorificada. Ou seja, transportando alimentos no Brasil, Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai.
A companhia tem 200 caminhões na frota, dos quais 125 são da marca Scania. E recentemente, a empresa comprou mais algumas unidades do R 450 Plus. Além de um 460 R Super que faz sua estreia na frota da transportadora de uma forma muito especial.
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Para registrar essas duas décadas de atividades, a Scania fez uma plotagem no modelo. Assim, trazendo um pouco da história da empresa de Altair Sartori.
Primeiro contato com o TRC
Todavia, a trajetória do empresário de 66 anos começou quando ele era apenas um jovem de 17 anos, no Rio Grande do Sul, seu estado de origem. O primeiro trabalho foi em um posto de combustível para caminhoneiros. E mesmo com a pouca idade, conquistou em pouco tempo o cargo de gerente, sendo responsável por cerca de 25 outros funcionários. Porém, nos nove anos em que trabalhou no comércio conseguiu elevar os lucros.
“Saímos de algo em torno de 120 mil litros por mês de combustível para vender cerca de 1,2 milhão de litros. Também foi nesse período que aprendi sobre transporte de carga, carta frete e sobre armazenagem, que ainda era pouco utilizada no País e nem sempre bem administrada”, lembra.
Em razão disso, nos anos 1985 junto com seus irmãos, Sartori comprou seu primeiro caminhão. Um modelo antigo da Fiat que também está estampado na lateral direita do Scania, e que remete o início de toda a jornada.
O primeiro trabalho foi para a sua própria empresa atacadista, levando açúcar do Brasil para o Paraguai. E conforme a companhia cresceu, Sartori deixou de lado o negócio de transporte, para focar no comércio de alimentos para o Mercosul.
Com crescimento do transporte no Mercosul, nasceu a Brilhante
Porém, em 2005, com o aquecimento das operações, o empresário retomou a atividade de transporte, inaugurando em Foz do Iguaçu, PR, a Brilhante Transportes. Dessa forma, por estar localizada em um local estratégico, próximo de fronteiras, a empresa atualmente opera para vários clientes dos países mencionados.
Mas o açúcar deixou de ser o protagonista. Entre as cargas transportadas estão frutas, queijos, vinhos, legumes, carnes, peixes etc.
Em outras palavras, atualmente, a empresa transporta 16 mil itens pelo Mercosul. Sendo a lista de clientes grandes atacadistas do Brasil e países vizinhos.
No entanto, em meio a trajetória de crescimento, um susto ocorre na família. Sartori sofreu um infarto em 2010, necessitando de um transplante de coração, que foi realizado em 2017. Esse momento foi registrado no Scania, por meio da fé do empresário. Além do rosto de Cristo desenhado na lateral direita do caminhão, na parte traseira está Nossa Senhora, a quem Altair Sartori é devoto.
Todavia, foi nesse momento que as duas filhas, Jessica Sartori e Bruna Sartori, começaram a participar dos negócios da família. Até que, em 2023 foi dado início ao processo de sucessão que ainda está ocorrendo. As operações da transportadora e do atacado estão sendo reformuladas.
Dessa forma, Jéssica assumiu como diretora de operações da transportadora. Enquanto a irmã, Bruna, está à frente das atividades da divisão atacadista. Além disso, toda a gestão das empresas foi profissionalizada.
Brilhante Transportes que aumentar a presença no mercado brasileiro
Como resultado, hoje a Brilhante está em fase de ampliação das operações no País. Nesse sentido, a companhia já prepara motoristas terceirizados para dar suporte ao transporte nacional. Precisamente em São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
A decisão está em linha com a alta do frete no mercado brasileiro frente ao internacional. Além disso, operar com motoristas terceirizados, tem a ver com a alta no preço dos caminhões.
Seja como for, a empresa estima neste ano operar mais no mercado interno do que no Mercosul. Dessa forma, estima rodar em torno de 8 mil km por mês na rota internacional. Enquanto no País, algo em torno de 11 a 12 mil km mensais.
Além disso, acompanhando o aquecimento do frete brasileiro, a empresa deve entrar em mais um ramo de atividade, com o transporte graneleiro. A constância que é o negócio agro no País e de certa forma sempre pujante levaram a tomada de decisão.
Seja como for, de acordo com Jéssica, a escolha do Scania 460 R Super tem relação com o atual momento vivido pela companhia. “Tinha que ser um caminhão que traz esse apelo da economia. Porque também queremos seguir por esse caminho da descarbonização. E como atuamos no transporte rodoviário, vamos sempre optar pelo veículo que emite menos”.
Segundo a executiva, a intenção é rodar com o caminhão para avaliar sua economia. Por essa razão, o Scania 460 R Super vai atuar no Sudeste do País, especificamente entre São Paulo e Rio de Janeiro.
“A escolha dessa rota é porque o caminhão vai rodar muito mais em relação as demais rotas. E isso tem a ver com o menor consumo de diesel que ele entrega”, diz Jéssica.
