A Polícia Rodoviária Federal (PRF), no âmbito da Operação Pare Pela Vida, reteve 64% dos veículos de carga abordados neste ano nas BR-163 e BR-364. Segundo a instituição, que realiza a ação em parceria com a Concessionária Nova Rota do Oeste, os caminhões e carretas detidos nas rodovias concedidas apresentavam problemas mecânicos graves.
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Em 62 edições neste ano, a operação já abordou mais de 2.500 veículos de carga nas duas autoestradas. Conforme divulgado pela concessionária, mais da metade dos caminhões abordados continham falhas no sistema de freio. A BR-163 e a BR-364 são algumas das maiores rodovias do Brasil. A primeira, com 3574 quilômetros de extensão, liga o estado do Rio Grande do Sul ao Pará. A segunda, com 4.240 quilômetros, começa em São Paulo e termina no Acre.
De acordo com Wilson Ferreira, diretor de Operações da Nova Rota do Oeste, é preocupante a presença de caminhões trafegando com defeitos nos freios ou outras avarias nas rodovias. “É importante a conscientização de cada condutor para a preservação da vida. Checar todos os sistemas e equipamentos do veículo antes e durante a viagem reduz a possibilidade sinistros e paradas indesejadas na rodovia.”
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Operação Pare Pela Vida
Durante as abordagens da Operação Pare Pela Vida, um profissional especializado avalia a parte mecânica dos veículos e, ao encontrar problemas, comunica imediatamente à PRF sobre os caminhões e carretas.
Dessa forma, se o veículo apresentar irregularidades que comprometam a segurança nas rodovias, a PRF poderá retê-lo até que seja submetido a devida manutenção. Além disso, a autoridade rodoviária também observa outros fatores relacionados aos caminhões e condutores.
Com veículos problemáticos fora de circulação, a Serra de São Vicente, em Santo Antônio de Leverger (MT), teve redução de 45% nas ocorrências de capotamentos, saídas de pista e tombamentos no primeiro semestre de 2024, de acordo com a Nova Rota do Oeste. Esse trecho, entre os km 343 e 350 da BR-364, é considerado crítico por sua geometria sinuosa e com declive, o que exige maior atenção dos motoristas.
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