O preço do diesel subiu, em média, 4,22% (comum) e 4% (S10) no Brasil do dia 1º ao dia 15 de agosto. No mesmo período, a gasolina teve alta de 2,69% e o etanol, de 0,87%. A informação faz parte do IPTL, índice de preços apurado pela Ticket Log, empresa da área de abastecimento e gestão de veículos.
O IPTL é apurado com base nos preços praticados em cerca de 18 mil postos de abastecimento no País. A empresa administra o fluxo de abastecimento de um milhão de veículos.
O IPTL também mostra grande variação de preços por Estado. No caso do diesel comum, a diferença de preço do litro chegou a quase 39%. Na primeira quinzena de setembro, o maior valor encontrado, no Acre, foi de R$ 4,651. O menor preço, de R$ 3,349, estava sendo praticado no Paraná.
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Maior alta no preço do diesel ocorreu no RN
Na comparação com o mesmo período de agosto, a maior alta no preço do diesel, de 6,24%, ocorreu no Rio Grande do Norte. No Estado nordestino, o preço do litro do combustível passou de R$ 3,447 para R$ 3,662. A Ticket Log não registrou redução de preço em nenhum Estado do País.
O Acre também foi apontado como o Estado mais caro para que precisa de diesel S-10. A média de preço do combustível ficou em R$ 4,636. O Paraná aparece com menor valor também para o diesel menos poluente: R$ 3,400. A média nacional de preço do S-10 está em R$ 3,789.
Na comparação entre os Estados o diesel S-10 com maior reajuste (5,61%) era o vendido no do Rio Grande do Norte. O preço do litro passou de R$ 3,562 na primeira quinzena de agosto para R$ 3,762 em igual período de setembro.
Mais caminhões nas rodovias
Os aumentos de preço ocorrem em um momento de alta do fluxo de caminhões nas estradas. No mês passado, o movimento de veículos pesados nas rodovias pedagiadas do País cresceu 1,8% ante julho.
O número faz parte do Índice da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR). Esse estudo mede o movimento nas rodovias de todo o Brasil. Na comparação com o mesmo mês de 2019, o fluxo de caminhões ficou estável.
No acumulado de janeiro a agosto, contudo, houve queda de 4%. O indicador é apurado mensalmente por meio de uma parceria da ABCR com a Tendências Consultoria Integrada.