A Paccar é um dos maiores grupos do setor automotivo e em 2025 celebra 120 anos de existência. A companhia, controladora das marcas DAF, Kenworth e Peterbilt, também celebra os bons resultados de vendas registrados em 2024. De acordo com a empresa, no ano passado foram negociados 181 mil veículos de suas marcas no mundo todo.
Assim, a companhia registrou receita de US$ 33,5 bilhões (mais de R$ 190 bilhões, na conversão direta, sem taxas). Além disso, seu lucro foi de US$ 4,1 bilhões, ou algo como R$ 23,4 bilhões. Segundo a empresa, esses bons números garantiram os planos de novos investimentos em vários mercados.
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Mas para chegar até aqui, a trajetória remonta a 1905, quando o pioneiro William Pigott fundou a Seattle Car Mfg Co., em West Seattle, Estados Unidos. Dessa forma começou a produzir equipamentos voltados à indústria madeireira e ferroviária.
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Posteriormente, a empresa se fundiu com uma indústria de Portland, formando a Pacific Car and Foundry Company, nome que manteve por 55 anos. Em 1934, Paul Pigott, filho do fundador, assumiu o controle majoritário da empresa e expandiu a linha de produtos.
Assim, introduzindo a Carco, uma linha de guinchos pesados voltados à aplicação madeireira. Essa iniciativa deu origem à PACCAR´S Winch Division, que hoje inclui as marcas Braden, Carco e Gearmatic.
Kenworth e Peterbilt chegam ao Grupo
Todavia, a entrada no setor de caminhões ocorreu em 1945, com a aquisição da Kenworth Motor Truck Company, de Seattle. Em 1958, a empresa fortaleceu sua presença no setor ao adquirir a Peterbilt Motors Company e a Dart Truck Company. Com esta aquisição, passou a oferecer veículos de mineração.
Assim, já estruturada, nos anos 1960, a companhia consolidou sua internacionalização com fábricas no México e na Austrália. Do mesmo modo, criou a PACCAR Financial Corp. para financiar as vendas de caminhões.
Por isso, em 1972, o nome PACCAR Inc. foi adotado para refletir a diversificação dos negócios. E, nos anos seguintes, a empresa seguiu expandindo, adquirindo a britânica Foden Trucks em 1982 e a holandesa DAF Trucks em 1996, seguida pela Leyland Trucks em 1998.
Paccar no Brasil
A chegada do grupo ao Brasil foi anunciada em 2011, com a construção da fábrica da DAF Caminhões em Ponta Grossa, PR. A produção começou com o DAF XF105, e a marca rapidamente ampliou sua linha com o CF85. Porém, na paralela, a empresa começou a fortalecer o suporte aos clientes. Criando o Consórcio Nacional DAF, a Paccar Financial e o Centro de Distribuição de Peças da Paccar Parts.
Em 2021, a empresa estreou no segmento de semipesados com o CF Semipesado Rígido Euro 6. Com um crescimento acelerado, a DAF consolidou sua presença no País e, em 2024, alcançou a marca de 40 mil caminhões produzidos, tornando-se a quarta maior fabricante do segmento de pesados em volume de vendas no mercado brasileiro.
Tudo começou em 1905, quando William Piggot Sr. fundou a Seattle Car Mfg. Cia. fundada no noroeste dos Estados Unidos. A empresa então produziu vagões para trens e máquinas para silvicultura. Após uma série de aquisições, a empresa passou a se chamar Pacific Car and Foundry Company. É daí que vem o nome Paccar. A empresa fabricava todos os tipos de máquinas e veículos, principalmente para aplicações pesadas.
Em 1945, a empresa adquiriu a fabricante de caminhões Kenworth. Fundada em 1923, esta empresa sofreu economicamente durante a Segunda Guerra Mundial. Além disso, o diretor havia morrido e os descendentes não tinham vontade de dar continuidade à Kenworth. A aquisição fortaleceu ainda mais a posição no setor florestal, onde os potentes caminhões da Kenworth eram populares. A posição no mercado de caminhões foi ainda mais fortalecida pela aquisição da Peterbilt em 1958.
Em números
A Paccar é o segundo maior grupo fabricante de caminhões dos Estados Unidos. E o terceiro maior do mundo. No Brasil, por meio da DAF é a quarta maior fabricante do segmento de pesados em volume de vendas.
Entre os projetos estratégicos da companhia está a joint-venture "Accelera Cummins". Ou seja, parceria com Daimler Truck e Cummins para a produção de células de bateria, com um investimento de US$ 3 bilhões. Nesse sentido, a fábrica deve começar a operar em breve nos Estados Unidos.
