A Nutrymax, distribuidora de alimentos que atua no Rio de Janeiro, acaba de adquirir 100 caminhões Mercedes-Benz. Entre os modelos, a maioria é do Accelo, com 92 unidades. Mas também há unidades encomendadas do Atego e Actros.
Os caminhões leves da Mercedes-Benz, todos Accelo 1017, vão operar nas rotas de distribuição de alimentos a pequenos varejistas. Ou seja, os chamados "food services": restaurantes, bares, lanchonetes, pequenos mercados de bairro, entre outros, em todo o Estado.
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Já os semipesados Atego 1719 e Actros 2548 vão rodar pelo País. Entre as operações das fábricas até o Centro de Distribuição da Nutrymax. Seja como for, parte da aquisição, que soma 85 caminhões, chega para renovar a frota. E os 15 modelos restantes entram como ampliação.
Conforme o diretor geral da companhia, Alexandre Pereira, foram investidos R$ 32 milhões para a compra das 85 unidades. Já a ampliação de frota ocorreu via financiamento pelo Finame. Segundo o executivo, com o prazo de apenas 12 meses, as taxas do Finame foram mais convidativas frente ao CDC.
Nutrymax tem uma das frotas mais jovens do País
A idade média da frota da Nutrymax é de apenas um ano. Isso ocorre, segundo Pereira, porque a empresa optou há cinco anos pela estratégia de não ter custos com manutenção, peças ou oficina própria.
Por isso, a escolha pela Mercedes-Benz faz sentido para a empresa. Afinal, são 180 pontos de atendimento espalhados pelo País. "Além disso, os veículos da Mercedes-Benz estão sempre disponíveis. E quando o caminhão precisa parar, o serviço é rápido", explica Alexandre Pereira.
Ainda de acordo com o executivo, o projeto de renovação anual é também uma estratégia de ficar com o veículo apenas no período da garantia. "Assim, além dos ganhos com a redução no custo com a frota, o meu cliente está sempre satisfeito porque eu ganho em qualidade de atendimento", diz.
Seja como for, esse modelo de negócio fez da companhia referência na revenda de caminhões de segunda mão em todo o País. Isso porque são veículos de baixa quilometragem e de procedência. Assim, a própria Nutrymax faz a negociação dos caminhões ao mercado. É mais lucrativo do que colocar os modelos usados na negociação do 0-km junto a montadora.
Mercado vai retrair, mas Nutrymax quer crescer
Sobre o mercado em 2025, a Nutrymax não tem expectativas de novas aquisições. Segundo Alexandre Pereira, não há projeção de crescimento no consumo. Pelo contrário, espera-se retração, mesmo no setor de alimentos. Do mesmo modo, há a previsão de redução no valor médio gasto pelo consumidor. Ou seja, o consumidor começa a optar por produtos mais baratos, para se ajustar aos constantes reajustes no valor dos alimentos.
Por outro lado, a empresa tem expectativa de ganhar mais penetração no Rio de Janeiro. Porque é um estado que tem potencial de crescimento na qualidade do serviço. "Dessa forma, conseguimos crescer, mesmo em meio a crise. Outra estratégia é começar a intensificar a importação. E comprando direto de outros países em vez de negociar com distribuidores. Dessa forma, conseguimos fidelizar mais o cliente", finaliza Pereira.
