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Nikola reduziu prejuízos com vendas de caminhões a hidrogênio

Nikola vê as vendas de caminhões a hidrogênio crescerem no mercado e planeja a renovação de toda a gama a bateria ainda neste ano

Redação

22 de ago, 2024 · 4 minutos de leitura.

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Nikola reduziu prejuízos com vendas de caminhões a hidrogênio
Nikola
Crédito:Nikola/Divulgação
Nikola reduziu prejuízos com vendas de caminhões a hidrogênio

Nikola, fabricante de caminhões elétricos, que recentemente sofreu prejuízos, anunciou que conseguiu reduzir suas perdas em mais de 27% durante o primeiro semestre. Nesse sentido, a marca atingiu US$ 281 milhões. Ou seja, algo como R$ 1,5 bilhão). Seja como for, essa recuperação se deve ao aquecimento nas vendas dos caminhões elétricos. Sobretudo, modelos com tecnologia a hidrogênio.

Nesse período, a marca mudou sua estratégia ao priorizar a tecnologia de hidrogênio em vez dos veículos elétricos a bateria. Dessa forma, essa mudança de foco resultou num aumento de 80% nas entregas de caminhões durante o último trimestre. Ou seja, atingindo 72 unidades.

Todavia, esse cenário na Nikola ocorre em meio ao contexto em que a indústria automotiva nos Estados Unidos enfrenta uma desaceleração. Isso devido à incerteza em torno da adoção de novas tecnologias de propulsão.


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Nikola reduziu prejuízos com vendas de caminhões a hidrogênio
Nikola/Divulgação
Nikola quer apresentar novidades na linha de veículos elétricos até o final do ano

Por outro lado, a produção de caminhões da marca também aumentou em 25% entre janeiro e junho. Ou seja, chegando a 120 unidades, ante as 96 unidades produzidas no mesmo período do ano anterior. Este crescimento na produção reflete a melhoria da margem de lucro, que aumentou 96 pontos percentuais.

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Nikola Tre é baseado no caminhão Iveco

Os executivos da Nikola também anunciaram que esperam realizar o lançamento da nova gama de caminhões elétricos a bateria antes do final do ano. O que requer um período de investimentos significativos. Como novidade, a nova gama, desenvolvida em parceria com a Iveco, chega com maior autonomia. O que vai reforçar sua competitividade no mercado.

“Com três trimestres consecutivos de produção em série, provamos que Nikola tem tudo para liderar o setor. Somos o catalisador para revolucionar o transporte e tornar as emissões zero uma realidade”, disse o presidente e CEO da Nikola, Steve Girsky.

Apesar das dificuldades do último ano, onde a empresa perdeu quase 90% do seu valor de mercado, as ações da Nikola registaram uma valorização de mais de 4% na semana passada na Nasdaq. Assim, atingiu 8,12 dólares (R$ 44,34) por ação.


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