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Movimento de caminhões nas estradas pedagiadas cai 1,4% em janeiro

O fluxo de caminhões nas estradas caiu mais em São Paulo do que no Rio de Janeiro. Redução tem a ver com o ritmo lento da produção industrial e alta de preços

Redação

16 de fev, 2022 · 3 minutos de leitura.

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Movimento de caminhões nas estradas
Crédito:Autotrac/Divulgação

O movimento de caminhões nas estradas pedagiadas do Brasil caiu 1,4% em janeiro em relação a dezembro. Porém, na comparação com o mesmo mês de 2021, o resultado foi 0,5% melhor. O dado faz parte do índice ABCR, divulgado mensalmente pela Associação Brasileira das Concessionárias de Rodovias.

Segundo a associação, a redução pode estar relacionada ao ritmo mais lento da produção industrial e ao aumento do preço do diesel. Nesse sentido, o litro do combustível subiu, em média, 8,08% nas refinarias no início de janeiro. Assim, passou de R$ 3,34 para R$ 3,61.

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Seja como for, conforme o Estado, houve variação no comportamento do movimento de caminhões nas estradas do País. Por exemplo, no Rio de Janeiro houve estabilidade na comparação entre janeiro e dezembro. Ou seja, a variação foi de 0,6%. Porém, ante janeiro de 2021 houve aumento de 3%.

Por sua vez, em São Paulo foi registrada queda de 2,3% na comparação de janeiro de 2022 com dezembro de 2021. Porém, foi registrada variação de 0,7% em relação a janeiro do ano passado.

Fluxo geral

Seja como for, considerando o movimento geral nas estradas pedagiadas, a queda foi de 6,7% na comparação de janeiro com dezembro. Isso porque a redução das viagens de veículos leves puxou os números para baixo. Como resultado, a queda total foi de 9,6%. Em relação ao mesmo mês de 2021, a queda geral foi de 0,1%. Porém, considerando apenas os veículos leves, a retração média foi de 0,4%.


De acordo com a ABCR, essa queda no movimento de automóveis no início deste ano está ligada ao avanço do número de casos de covid-19. Assim, pode ter impactado sobretudo as viagens de lazer. Além disso, a queda de renda e o aumento dos preços são apontadas como possíveis motivos de desestímulo aos deslocamentos relacionados ao turismo.

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