Em março, o movimento de caminhões nas estradas pedagiadas ficou praticamente estável na comparação com fevereiro. Ou seja, houve um pequeno aumento, de 0,1%. Segundo a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) e a Tendências Consultoria Integrada, que realiza o estudo.
Na comparação com março de 2020, no entanto, o nível de crescimento foi alto. A alta foi de 11,6%. Uma das explicações é que em março do ano passado a OMS classificou a covid-19 como pandemia.
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Paraná tem movimento mais intenso
Na análise por região, o fluxo de caminhões nas estradas do Paraná aumentou 6,7% em março. Já na comparação com o mesmo mês de 2020 a alta foi de 13,2 %. Além disso, no acumulado de janeiro a março houve aumento de 5,4%
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Ao mesmo tempo, no Rio de Janeiro houve queda de 1,8% ante. Contudo, na comparação com o mesmo mês de 2020 a alta foi de 10,1%. Enquanto isso, no acumulado de 2021 o movimento ficou estável nas estradas do Estado, com 0,4% de crescimento.
Por fim, em São Paulo o movimento de caminhões ficou estável em março ante janeiro (0,4%). Mas em relação à março do ano passado a alta foi de 1,1%. Nos três primeiros meses de 2021, por sua vez, o aumento foi de 5.8%.
De todo modo, o movimento de veículos pesados não registou queda mesmo com os efeitos da pandemia. A análise é da Tendências,
Movimento de leves está em baixa
Por outro lado, o fluxo de veículos leves ficou 17,4% abaixo do registrado em fevereiro. E, na comparação com março de 2020, o índice ficou estável (0,1%).
Com o pior desempenho em abril de 2020, a trajetória do índice continua revelando alguns dos efeitos da pandemia. Vale destacar que o fluxo de leves não voltou ao patamar do período anterior à crise sanitária.
As estradas de São Paulo foram as que mais apresentaram queda no movimento de leves em março. O recuo em relação aos dados de fevereiro foi de 18,8%.