Redação

25/06/2020 - 4 minutos de leitura.

Preços dos caminhões da Mercedes e DAF sobem 10%

Mercedes-Benz e DAF reajustarão os preços de seus caminhões em média 10% em julho. Segundo as marcas, o principal motivo é a alta na cotação do dólar

Crédito: Mercedes-Benz/Divulgação

Os caminhões da Mercedes-Benz ficarão, em média, 10% mais caros. No caso dos ônibus, a alta média será de 8%. A DAF também aplicará alta de 10% à sua tabela de preços. Os aumentos valerão a partir de julho.

De acordo com as fabricantes, o aumento é consequência sobretudo da alta do dólar. A Mercedes informa que a cotação da moeda americana acumula mais de 40% de aumento apenas neste ano.

Os reajustes nos preços vão variar de acordo com o índice de conteúdo importado. Portanto, podem ser maiores ou menores conforme a família de veículos ou mesmo de acordo com o modelo.

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A Mercedes-Benz informa que vem buscando formas de reduzir o impacto dos reajustes. Para isso, criou, por meio de seu banco e consórcio, alternativas para facilitar a compra de veículos.

Uma delas é a carência de seis meses para o pagamento da primeira parcela dos planos de financiamentos por meio de CDC. Para operações de consórcio, há grupos com prazos que chegam a 120 meses.

Caminhões ficam mais caros no Brasil

A Mercedes-Benz não é a primeira marca a anunciar reajustes de preços. Em maio, a Scania informou que a tabela de seus caminhões subirá em média 10% a partir de agosto.


A Volkswagen Caminhões e Ônibus já aplicou aumento médio de 5% e fará outro reajuste de 5% em julho. E a Iveco revelou que até o fim deste anunciará preços mais altos de seus veículos.

Da Volvo, a tabela da gama VM foi reajustada, em média, em 8%. No caso da  linha F, a alta média foi de 12%. A marca sueca não descarta a possibilidade de uma nova alta nos preços no quarto trimestre deste ano.

No início de maio, o presidente da Associação Nacional das Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Carlos Moraes, já havia previsto que haveria reajustes. Os preços vêm sendo pressionados sobretudo pela instabilidade do dólar.


"É muito difícil segurar os aumentos." De acordo com Moraes, cada montadora terá de definir o "que poderá ser absorvido e o que precisa ser repassado."

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